Os apelos à vacinação contra a covid-19 na Rússia estão a subir de tom, num momento em que o país volta a atingir um novo máximo de mortes entre infetados em 24 horas. As autoridades registaram, esta quinta-feira, 1251 óbitos em um dia.
No total, o número de infeções ultrapassou a barreira dos nove milhões, após uma semana de confinamento na maioria das regiões russas.
Mas o governo tem esbarrado com a desconfiança da população em relação às vacinas. Pouco mais de um terço das pessoas no país tem a vacinação completa.
Vacinação aumenta em França
A quinta vaga da pandemia é já admitida pelas autoridades francesas, depois de esta quarta-feira, terem contabilizado 20 mil novos contágios, mais 60% em relação à semana anterior.
O aumento das infeções está a levar a uma maior procura de imunização, conforme informou o porta-voz do governo francês, Gabriel Attal.
"As marcações para a primeira dose aumentaram 20%, o que é significativo e extremamente importante, uma vez que é sabido haver ainda vários milhões de franceses que não estão nada protegidos, que nem sequer têm a primeira dose".
Testes antigénio voltam a ser gratuitos nas farmácias portuguesas
Mas uma das taxas de vacinação mais altas do mundo não está a impedir o aumento do número de internamentos em Portugal e as medidas sanitárias começam a ser reforçadas.
A partir desta sexta-feira, os testes rápidos de antigénio voltam a ser gratuitos em farmácias e laboratórios aderentes, limitados a um máximo de quatro testes mensais por utente. O governo admite um passo atrás no desconfinamento.
As decisões são esperadas para depois de uma reunião com os especialistas, esta sexta-feira, onde novas restrições vão estar em cima da mesa.
Gustavo Tato Borges, Presidente da Associação Nacional de Médicos de Saúde Pública (ANMSP) defende "o uso obrigatório de máscara nos espaços fechados, isso é fundamental, em todos eles; que saíssem recomendações para a restrição em alguns espaços onde não é possível usar máscara pelas diferentes circunstâncias do local".
A modalidade "Casa Aberta", que permite o reforço voluntário de uma terceira dose da vacina contra a covid-19, está já disponível para os utentes com idade igual ou superior a 75 anos e profissionais da saúde.
A Agência Europeia de Medicamentos (EMA) contempla uma redução no intervalo do reforço em situações específicas. Em Portugal, o intervalo em vigor continua a ser de seis meses.
Crianças eslovenas fazem autoteste
Numa tentativa de manter as escolas abertas durante a pandemia, o governo da Eslovénia impôs o autoteste ao coronavírus três vezes por semana a crianças em idade escolar que não tenham sido vacinadas.
Fonte: euronews
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