quinta-feira, 27 de janeiro de 2022

Washington — Marcha contra o aborto rumo à abolição da sentença “Roe vs. Wade”, que legalizou o assassinato de inocentes

 

✅  Paulo Roberto Campos 

Realizou-se com grande êxito no dia 21 último a 49º edição da March for Life, que transcorre anualmente na capital norte-americana para exigir o fim do aborto no País. 

Centenas de milhares de participantes esperam que a enorme e crescente reação contra a prática abortiva obterá que ainda neste ano seja definitivamente abolida a famigerada sentença Roe vs. Wade. Com essa decisão judicial, aprovada em 1973, o número de nascituros executados “legalmente” no ventre materno aumentou exponencialmente nos Estados Unidos, tornando-se o maior holocausto de todos os tempos. Alguns pesquisadores falam em aproximadamente 63 milhões de abortos desde aquele ano até o final de 2021.

Steve Daines [foto ao lado], senador republicano do estado de Montana, saudando os participantes da Marcha anti-aborto declarou que “É hora de a Suprema Corte permitir que legisladores estaduais e federais representem seus eleitores e protejam os mais vulneráveis entre nós. É hora de nós, como os Estados Unidos da América, uma nação que deveria ser líder no mundo sobre direitos humanos, reconhecer — o que é o tema da Marcha pela Vida deste ano — que a igualdade começa no ventre.”
Os próprios movimentos abortistas que festejavam tal decisão da Suprema Corte americana já não têm mais esperanças de conseguir manter em vigor essa lei. 

American Society for the Defense of Tradition, Family and Property (a TFP americana) sempre participa dessa Marcha com numerosos membros e sua atraente banda de música [foto acima]. Alguns tefepistas, além de portarem seus estandartes e capas que dão colorido especial à manifestação e bem representam “o charme grandioso da TFP” [fotos abaixo], levam uma linda imagem de Nossa Senhora de Fátima [foto ao lado], cópia fiel daquela que chorou milagrosamente em Nova Orleans em 1972. Todos esses símbolos chamaram enormemente a atenção de todos os participantes da March for Life.


John Ritchie, diretor da TFP Student Action, declarou durante o grandioso evento: “Definitivamente há uma mudança de humor aqui. O impulso e o entusiasmo não estão mais com aqueles que são pró-aborto […]. Uma derrota do aborto seria incompleta se não abordasse os efeitos devastadores da revolução sexual […]. O único caminho a seguir é um retorno à ordem.”

Os membros da TFP levaram uma faixa com os dizeres: “Uma América post-Roe deve rejeitar toda a revolução sexual. A América deve se voltar para Deus e promover uma cultura de pureza.” Eles também distribuíram largamente um folheto que, entre muitas afirmações importantes em defesa dos valores morais não negociáveis, declara: “Não podemos descansar até que todos os 50 estados estejam livres desse flagelo moral [o aborto] que mancha a honra da nação”. Provando que “o aborto provocado é intrinsecamente mau”, afirmaram ainda que se deve lutar não apenas contra o aborto, mas também contra os “pecados de impureza […], a revolução sexual dos anos 60 […], deve-se defender e elogiar o casamento verdadeiro — a união indissolúvel entre um homem e uma mulher com exclusão de todos os outros tipos de ‘uniões’”. [propaladas pela agenda LGBT]. 

Nem as baixas temperaturas esfriaram o entusiasmo da multidão que lotou as ruas durante a gigantesca Marcha-protesto contra o massacre de inocentes. Alguns analistas políticos observaram que o número de jovens contrários ao aborto e defensores da família tradicional cresce a cada ano, em cada Marcha; muitos deles levaram bandeiras e cartazes com expressões muito apropriadas contra o aborto (como se poderá ver nas fotos e no vídeo que seguem. Click numa imagem para percorrer a galeria de fotos feitas pelo meu amigo Michael Gorre).

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