Este domingo, os eleitores franceses votam na primeira volta da eleição presidencial.
As sondagens indicam que passam à segunda volta Emmanuel Macron e Marine Le Pen, mas a luta pelo primeiro lugar está mais renhida do que nunca.
Espera-se nesta primeira volta uma grande taxa de abstenção, face ao descontentamento dos franceses com a classe política e à crise trazida pela pandemia e agudizada pela guerra na Ucrânia, para além de outros fatores como o sistema de voto da diáspora.
Um eleitor, em Montreal, no Canadá, diz que o voto deveria ser eletrónico.
"O voto eletrónico teria sido algo que teríamos apreciado, mas como não há voto eletrónico para as eleições presidenciais, fomos votar. Mas pode ser a última vez que vamos votar se continuar na mesma porque ainda temos uma hora e meia de viagem para vir votar. Se vivesse-mos mais longe, no Quebec, não votaríamos nas eleições presidenciais, isso é uma certeza".
Emmanuel Macron, que termina um mandato marcado por várias crises, entrou tarde na campanha eleitoral e enfrenta um grande desafio, num país desencantado que já não reelege um presidente há 20 anos.
Quanto à candidata da extrema-direita, Marine Le Pen, nunca esteve tão perto de se tornar presidente da França, nas três eleições que já disputou.
A Europa sustém o fôlego até ao dia 24 de abril, à espera da decisão dos franceses.
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