A diretora-geral da Saúde pede mais um "pequeno esforço" na Páscoa, pois "vamos conviver mais e entre várias gerações familiares".
A diretora-geral da Saúde diz que ainda não chegou o tempo de abandonar a máscara nos espaços fechados. Em entrevista à Renascença, Graça Freitas defende que há que "jogar com segurança e não perder nada do que já foi adquirido" e, por isso, considera ser "seguro esperar mais uns dias”.
Quanto tempo mais para os portugueses abandonarem as máscaras em espaços fechados? A diretora-Geral da Saúde não arrisca uma data, mas salienta que se a mortalidade mantiver a tendência crescente, dentro de dias a medida pode deixar de ser obrigatória.
Graça Freitas alerta que vem aí um tempo em que as famílias se vão reunir para as celebrações da Páscoa e apela ao cumprimento de algumas restrições.
É boa medida ainda mantermos algumas restrições, nomeadamente, mais um pequeno esforço para continuar a usar a máscara e alguma distância social nestes convívios”, aponta.
Recorda que neste tempo de maior convívio “vamos estar com várias gerações e os mais velhos, os mais vulneráveis, os mais doentes, têm que ser protegidos pelos mais novos”.
Quanto à Páscoa, é continuar a usar máscara, manter o distanciamento social e evitar aglomerados”, insiste Graça Freitas.
A incidência de novos casos de Covid-19 em Portugal não era tão baixa desde o Natal: na semana entre o final de março e o início de abril foram confirmados 61.988 novos casos, menos 8.093 em relação à semana anterior.
No seu relatório semanal, a Direção-Geral da Saúde (DGS) registou a morte de 145 vítimas da Covid-19 entre os dias 29 de março e 4 de abril, menos cinco em relação à última semana. A mortalidade é atualmente de 14 mortes por milhão de habitantes a 7 dias, com a mortalidade a 14 dias a estar nos 29 óbitos por milhão de habitantes, acima do limite de 20 definido pelo Governo para o fim de restrições como a obrigatoriedade do uso de máscara em espaços interiores.
RR
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