No âmbito do projecto “ Bio-Região do Tâmega e Sousa ”, promovido pela CIM do Tâmega e Sousa, em parceria com INIAV, IP, a UTAD, a Epamac e a Ader-Sousa, realizou-se ontem em Castelo de Paiva, o nono de 11 workshops sob o tema “ Biorregião do Tâmega e Sousa – Pensar Global, Agir Local ”, sendo que o Centro de Interpretação da Cultura Local recebeu esta iniciativa organizada pela Dolmen, com a colaboração da Adrimag, desta vez, dedicado à produção de tremoços e de cogumelos no território paivense.
O programa contemplou uma Sessão de Abertura, com as intervenções de Liliana Vieira, vereadora da CM de Castelo de Paiva, João Carlos Pinho, Coordenador da Adrimag, e Telmo Pinto, 1º Secretário da CIM do Tâmega e Sousa, assim como a apresentação do Referencial Estratégico da Bio-região do Tâmega e Sousa, por Susana Alves, da CIM Tâmega e Sousa.
O painel “ Modos de Produção Sustentável “ terá as intervenções de Liliana Pinto – Agrinemus – Produção Biológica de Tremoços, e Luís Guimarães – Produção Biológica de Cogumelos, seguindo-se “ Pensar global – Agir Local – Cabaz de Produtos Biológicos “ com a participação de Diogo Pereira, da Dolmen CRL, sendo que, depois de um período de debate, as notas finais deste “ workshop “ está a cargo da coordenadora geral da Dolmen CRL.
Estas sessões têm como objectivo apresentar o referencial estratégico para a Bio-Região do Tâmega e Sousa, desenvolvido no contexto do projecto; sensibilizar para a importância da alteração de comportamentos nos modos de produção, informando e incentivando os produtores à conversão da sua agricultura para o modo de produção biológica, e por fim, uma terceira dimensão, sensibilizar para a importância do potencial diferenciador que poderá estar associado à comercialização de um cabaz de produtos locais biológicos.
Em cada sessão têm sido focadas culturas diferenciadas, sendo que, neste caso haverá a participação com o testemunho de produtores de cogumelos e tremoços, produzidos em modo de produção biológico. Os destinatários serão desde logo os produtores locais, mas em termos globais toda a comunidade local, até porque esta é uma temática transversal às diferentes dimensões da sociedade, já que falar-se de agricultura no actual momento é ter-se ambições e preocupações económicas, sociais e ambientais.
Carlos Oliveira
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