sexta-feira, 13 de maio de 2022

Hospital de São João, no Porto, com área covid-19 “totalmente ocupada”


A área covid-19 do Centro Hospitalar Universitário São João, no Porto, está "totalmente ocupada", motivo pelo qual será definido nos próximos dias se se aumenta este espaço para outras enfermarias, avançou hoje o presidente do conselho de administração.

“Em termos de internados temos entre 50 a 60 casos, a área covid-19 está totalmente ocupada, por isso, vamos observar nos próximos dias se teremos de aumentar ou não para outras enfermarias, tal como fizemos nas outras vagas para dar resposta à atual procura”, afirmou Fernando Araújo à entrada para a apresentação do livro “Saúde em Portugal — Pensar o Futuro”, na Santa Casa da Misericórdia do Porto.

O crescimento de número de casos tem-se feito sentir neste Centro Hospitalar a dois níveis, nomeadamente no acesso ao serviço de urgências que tem gerado uma “enorme pressão” no mesmo e no número de profissionais de saúde que estão infetados diminuindo a capacidade de resposta.

O presidente assumiu que nas urgências a “pressão está muito elevada”, tendo necessidade de ter um plano de contingência para dar resposta a essa procura.

Contudo, Fernando Araújo espera que o facto de o Governo ter decidido que, a partir do final da semana, quem tiver um autoteste positivo para o vírus SARS-CoV-2 e ligar para a linha Saúde 24 tenha acesso a uma prescrição automática para teste rápido de antigénio possa reduzir o número de utentes que recorre às urgências e, assim, limitar a “procura excessiva”.

Já sobre um possível regresso do Hospital de Campanha do INEM, desmontado a 30 de agosto de 2021, Fernando Araújo foi perentório em dizer que “de modo algum”.

Na justificação, o presidente do conselho de administração explicou que o Centro Hospitalar Universitário São João fez alterações na sua estrutura para ter capacidade para responder à procura sem necessidade de estruturas secundárias.

E já quanto ao regresso do uso de máscara obrigatório, Fernando Araújo entendeu que cada pessoa deve ser “gestora do próprio risco” e de forma autónoma tomar a decisão de usar ou não.

Por isso, acrescentou, nesta fase essa obrigatoriedade não deve ser novamente implementada.

Madremedia/Lusa

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