Avança o Jornal de Notícias este sábado que o Governo está a trabalhar num calendário escolar para dois anos, ao invés de definir as datas de início e término de aulas apenas para um ano letivo de cada vez.
Segundo o diário, os planos para os anos escolares de 2022/2023 e de 2023/2024 estão ainda em discussão, mas o calendário deverá sofrer poucas alterações, sendo que o objetivo é regressar ao modelo que existia antes da pandemia (e que obrigou a mexer nas férias de verão e da Páscoa para acomodar a vacinação contra a covid-19).
Assim sendo, depois da pausa prolongada de verão, as aulas devem começar até 16 de setembro, o Carnaval volta a ter três dias de interrupção, o regresso depois do Natal acontece a 3 de janeiro e a interrupção da Páscoa volta a ser de duas semanas. O ano letivo deve terminar a 7 de junho para o 9.º, 11.º e 12.º; a 14 de junho para 5.º, 6.º, 7.º, 8.º e 10.º; e no final do mês para pré-escolar e 1.º ciclo.
Ter um calendário plurianual traz previsibilidade às escolas e tal está a ser bem recebido por diretores e sindicatos. Todavia, aos segundos preocupa a sobrecarga de trabalho dos docentes em momentos específicos do ano.
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