Está quase tudo pronto para arrancar a X Edição dos Jardins Efémeros!
Os Jardins Efémeros informam que faltam apenas 5 dias para o nosso reencontro em Viseu. Sob o tema «A Incerteza», a programação espraia-se pelas diversas categorias que a compreende. Integra artistas, associações, criadores e formadores — locais, nacionais e internacionais. Viseu acolhe uma pluralidade sensibilidades artísticas de vários pontos do globo, deambulando pelas ruas do Centro Histórico de Viseu, onde pode encontrar encontrar-se com uma exposição, uma instalação, um concerto, um momento. Da inteligência artificial às técnicas arcaicas de bordado, cruzam-se mais de 200 atividades que encontram ressonância na diversidade humana. «A Incerteza» — enquanto matéria plástica estética, social e ética —, é explorada através da imagem dos encontros, das exposições, dos concertos.
Esperamos por vocês!
A X edição dos Jardins Efémeros vai realizar-se em Viseu, entre 8 e 16 de Julho, sob o tema «A Incerteza» com uma programação criada para públicos diversificados. O programa inscreve oito categorias: Artes Visuais, Arquitectura & Design, Som, Cinema, Pólis, Oficinas, Mercados e Literatura. Todas as propostas consideram o tema desta edição.
Na área da programação das Artes Visuais, Arquitectura & Design iremos contar com a participação de 10 projectos expositivos, em diversos locais, linguagens e formatos. Exposições individuais e instalações, escultura e desenho, pintura e fotografia, tipografia e outros formatos. Os Jardins Efémeros juntam-se à acção artística colectiva Mantra da PAZ e convidaram comunidades e participantes individuais a colaborar na construção de uma peça de 2160 quadrados bordados com a palavra «Paz», como apelo local aos governantes nos seus compromissos com os processos de paz e sustentabilidade, e que poderá ser visto no Adro da Sé de Viseu.
Outra das iniciativas que vai marcar os JE deste ano é Cidade Invisível, um projecto de co-criação que propõe uma reflexão sobre o sentido da arte na sociedade e a cidade contemporâneas. A partir da utilização de cartão usado, explorando a sua plasticidade e possibilidades construtivas e de um processo de trabalho que incluiu deambulação, investigação, momentos de debate, foram criados vários elementos tridimensionais que reflectem a percepção dos participantes sobre os temas.
No edifício n.º 43 – 51 da Rua Direita, convidamos-vos a conhecer as obras «(In)Certa Natureza» de Ricardo Correia, «Na Incerteza Da Noite» de António Silva e Paula Magalhães, assim como os 4 artistas seleccionados na chamada de artistas visuais: Adriana João, Alexandre Delmar, Patrícia Geraldes e Teresa Arêde.
A Praça D. Duarte vai ser «pintada» com as cores vibrantes das flores de 190 floreiras, colocadas em todas as fachadas dos edifícios no âmbito da instalação «A minha praça é o meu Jardim».
Na galeria VNBM Arte Contemporânea situada na Rua Sr.ª da Boa Morte, n. º18, «Ressonância» de André Cepeda está patente ao público até 10 de Setembro. É uma actividade tangencial aos JE, sendo uma co-criação da Pausa Possível com a Cul de Sac, lda, financiada pela DGartes e pelo Município de Viseu.
Destacamos ainda o projecto pioneiro «Éden X», uma plataforma online de discussão e deliberação, que ensaia um modelo social de organização não hierárquica e descentralizada da natureza, em que os elementos naturais são autogovernados por comunidades mais-que-humanas. O grupo e a estrutura de organização determinarão o futuro de um jardim na cidade. A plataforma estará disponível para visita através de uma instalação no Centro Histórico de Viseu.
Para além da chamada de artistas visuais, foi produzida uma chamada de artistas na área sonora. Seleccionámos quatro projectos em cada chamada num total de 92 candidaturas. Na Chamada de Artistas na Área Sonora, foram seleccionados os artistas Rachika Nayar, Nuno Morão, Yamila e Wipeout Beat.
A edição dos Jardins Efémeros de 2022 contará com 34 projectos na área de som, que incluem uma instalação sonora de Pedro Rebelo e Matilde Meireles «Sondando Conflito», dez sessões de dj set do programa «Pratos da Casa», seis concertos enquadrados no programa de valores emergentes «Aos Cantos», com curadoria de José Borges, quatro concertos seleccionados na Chamada de Artistas na Área Sonora, dois concertos do programa da «Fora de Rebanho» e ainda uma conversa seguida de escuta colectiva das obras que resultaram as residências que foram desenvolvidas nos Jardins Efémeros em 2018 e 2021 com André Gonçalves, Suso Saiz e Casper Clausen.
Ana Roxanne (US), Vica Pacheco (MX) e Cobracoral (PT) são os projectos que abrem o festival com concertos nos dois primeiros dias dos JE. Sam Gendel (US), Mieko Suzuki (JP\DE) e Heather Leigh (US\UK), são presenças internacionais que se apresentarão a solo, para concertos, pela primeira vez em Portugal. Os projectos sonoros terão lugar no Palco Octógono em Círculo situado no Adro da Sé de Viseu, no interior da Sé Catedral assim como no seu Claustro.
Pino Palladino (UK), Blake Mills (US), Sam Gendel (US) & Abe Rounds (AU), um dos projectos mais aguardados este ano. Pino Palladino, baixista de rock and roll, jazz e rhythm and blues, vencedor de um Grammy, considerado um dos melhores baixistas do mundo.
Mais. A e-poeta AGF (DE), de nome Antye Greie, que nos dá a conhecer as suas produções de poemas online e as esculturas de áudio. Contamos ainda com Hatis Noit (JP), artista vocal japonesa que se inspira no Gagaku e estilos operísticos, cânticos búlgaros e gregorianos, de vanguarda e pop, que está de regresso aos palcos para nos apresentar o novo álbum «Aura».
Com o tema «A Incerteza», não poderíamos encerrar da melhor maneira a X edição dos Jardins Efémeros, com um concerto de Resina (PL), pseudónimo da compositora Karolina Rec, protagonista da vibrante cena musical independente da Polónia. Por fim, assinala-se o fim da X edição dos JE com um concerto de Vladislav Delay (FI), dando-nos a possibilidade de partilhar a demanda para encontrar uma música que ainda não foi ouvida, vai ser um dos grandes momentos da programação deste ano.
Todos os artistas mencionados farão uma apresentação única, na Península Ibérica, no âmbito dos Jardins Efémeros.
O Serviço Educativo dos JE, são uma peça estruturante na consolidação de novos públicos vão promover 36 oficinas, que realizarão 217 sessões. A funcionar em regime «fora de portas» desde o ano passado, a Casa do Sonho preparou sete oficinas e 26 sessões que decorreram em escolas do distrito de Viseu, entre 20 e 24 de Junho.
Para lá desse espaço educativo, os Jardins Efémeros propõem a implementação de um novo projecto: a Casa da Imaginação, um lugar para todos os que queiram participar e praticar a reflexão e o pensamento crítico, adquirindo os atributos necessários para se tornarem cidadãos democráticos. Será um local aberto diariamente, orientado para a educação artística e para servir públicos de todas as idades e imaginações. No programa da Casa da Imaginação temos 17 oficinas que se dividem em 152 sessões. Este projecto tem apoio mecenático exclusivo da Fundação Millennium bcp.
Já nas oficinas para todos os públicos — Oficinas Gerais —, criaram-se 11 oficinas com a realização de 33 sessões. Toda a informação sobre as oficinas e procedimento para inscrições está disponível em jardinsefemeros.pt.
A investigadora Isabel Nogueira, programou um ciclo de cinema, a partir do tema «A Incerteza» com três sessões fílmicas, no Claustro da Sé de Viseu. Os filmes escolhidos têm, a seu modo, a incerteza como um ponto relevante. Assim, escolhemos um filme clássico, um filme contemporâneo, e uma terceira sessão é dedicada ao cinema experimental norte-americano.
Na área da literatura, poderemos assistir a duas apresentações de livros no Museu Nacional Grão Vasco: «O que é que temos a ver com isto? O papel político das organizações culturais», um livro de Maria Vlachou, com prefácio de Tiago Rodrigues que será apresentado por Luís Sousa Ferreira; «Mulheres da minha ilha, Mulheres do meu país», um livro de Ana Cristina Pereira que será apresentado por Rosa Monteiro. Ainda o almanaque online Borda D’Arte que nos fará refletir diariamente sobre questões como «O que nos agarra a esta ideia de espaço comum europeu? Onde termina? Como começa? O que queremos que seja?».
Rúbrica incontornável dos JE, os Mercados Efémeros: Mercado de Sons e Letras, Mercado Biológico e Mercado Indo Eu. A proposta da edição deste ano passa novamente pela criação de uma pop up store — Mercado de Sons e Letras — Livros e Edições de Autor da Matéria Prima. Este espaço localizado no posto de informação dos JE terá livros, discos e objectos artísticos disponíveis para compra. Será na Rua Dr. Luíz Ferreira (Rua do Comércio), no mesmo espaço onde se encontra o Posto de Informação dos JE. Neste posto, o público e turistas da cidade poderão encontrar o merchandising do festival, assim como todas as informações que procuram para poderem desenhar a sua viagem no Centro Histórico de Viseu durante o festival. O Mercado Indo Eu, promovido pela Junta de Freguesia de Viseu, não é mais do que a materialização da vontade de criar um espaço onde as pessoas (expositores não profissionais) possam trocar e comercializar artigos usados em bom estado, antiguidades e produtos vintage, ou de produção própria. Estará em funcionamento no dia 9 de Julho, na Rua da Paz. Ainda, o Mercado Biológico, que será aberto aos produtores da região. Composto por oito bancas, dará preferência aos produtores da região de Viseu, produtos biológicos certificados, vegan ou artesanais por forma a promover a proximidade e a afectividade entre quem produz e quem consome.
A abertura tem lugar na próxima sexta-feira, dia 8 de Julho, pelas 21h45 na Sé Catedral de Viseu, com o concerto de Ana Roxanne que marcará o início desta edição. Contaremos com a presença de Fernando Ruas, Presidente da Câmara Municipal de Viseu; Leonor Barata, Vereadora da Cultura da Câmara Municipal de Viseu e Sandra Oliveira, Diretora Artística dos Jardins Efémeros.
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