quinta-feira, 4 de agosto de 2022

Pombal cria Conselho da Diáspora para estreitar relações com emigrantes

O Município de Pombal vai criar um Conselho da Diáspora para estreitar as relações entre o concelho e as suas comunidades, portuguesas e luso-descendentes, para que estas por intermédio da sua influência e relações profissionais e institucionais, contribuam para a afirmação de Pombal nos países de acolhimento.
O anúncio foi feito pelo presidente da Câmara Municipal, na terça-feira, 2 de agosto, no Dia da Diáspora, realizado em parceria com a associação “Les Amis du Plateau” no âmbito das seculares Festas do Bodo.“Um momento de convívio, mas também de agradecimento, reconhecimento e homenagem a todos os pombalenses que estão espalhados pelos quatro cantos do mundo”, considerou Pedro Pimpão, assumindo o compromisso que a iniciativa se irá repetir anualmente.
Para além da criação do Conselho da Diáspora, o município irá igualmente desenvolver o programa Embaixadores de Pombal, envolvendo os pombalenses que estão pelo mundo inteiro para ajudar a divulgar e a promover o que existe em todas as freguesias do concelho.
O autarca aproveitou ainda a ocasião para lançar um desafio a todos os pombalenses emigrantes, no sentido de o município promover intercâmbios e geminações com os territórios internacionais onde os mesmos residem, permitindo a criação de laços de cooperação que impulsionem o desenvolvimento de novas dinâmicas culturais, sociais e económicas.
Para Pedro Pimpão, “temos de levar muito a sério a nossa diáspora, todos aqueles que saíram das várias freguesias do concelho, que foram para os mais diversos países do mundo lutar pela vida e onde foram empreendedores”. “Nós temos de os valorizar, temos de os acarinhar”, vincou, adiantando que são “respeitados pelas comunidades onde estão, porque o trabalho que lhes fizeram é reconhecido”.
O presidente da Câmara dirigiu-se aos pombalenses emigrantes dizendo-lhes: “quem quiser voltar a Pombal é muito bem-vindo, porque fazem parte da nossa família” e “aqueles que não querem voltar a Pombal, porque têm as vidas organizadas nos seus países de acolhimento, basta virem muitas vezes a Pombal, porque precisamos dessa dinâmica”.
Mas também, “quem está lá fora e quiser investir em Pombal é muito bem-vindo” frisando que “precisamos de continuar a crescer do ponto de vista económico, social e cultural”, disse.

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