Adenilson, Diana e Sara são estudantes do IPCA e têm em comum o gosto e a prática regular de voluntariado.
No dia 19 de dezembro, Dia do IPCA, receberam o Prémio Valor IPCA/Santander Universidades por se destacarem positivamente na vertente humana e solidária, no seio da comunidade académica.
O Prémio Valor premeia a participação dos estudantes em práticas de cidadania ativa e de voluntariado, desenvolvidas no IPCA ou na comunidade exterior, tendo um valor monetário de 1700 euros que, este ano, foi dividido pelos três estudantes.
Os projetos destes estudantes foram três dos sete candidatos ao Prémio Valor IPCA/Santander Universidades na edição de 2022. O prémio foi entregue, na sessão solene do Dia do IPCA, pela presidente da instituição, Maria José Fernandes, e pelo representante do Banco Santander, Nuno Vieira.
Chegado do Brasil, Adenilson acarinhou a OPAH
O estudante Adenilson Camargo do mestrado em Fiscalidade desenvolve trabalho de voluntariado regular na Associação OPAH – Organização Portuguesa de Ajuda Humanitária. Esta associação de solidariedade social tem como objetivo o apoio a famílias em situação de vulnerabilidade social, compostas, na sua maioria, por imigrantes e refugiados, ajudando-os na respetiva integração. Quando Adenilson chegou a Portugal, em plena pandemia, encontrou esta associação que, com a sua experiência ajudou a formalizar sendo agora convidado para ser vice-presidente. “Recomeçar é dar uma nova oportunidade a si mesmo, cada recomeço temos a possibilidade de fazer parte dessa nova história”, referiu o estudante que lembrou a importância desta associação na sua integração quando chegou a Portugal.
“Quando cheguei ao IPCA ouvi a frase: Faz o seu caminho. Acreditei muito nesta frase, que estou a trilhar o meu, cada oportunidade que surge através do IPCA, esforço-me e dedico-me a participar” referiu após ter ganho o Prémio Valor IPCA/Santander Universidades o que o fez ver que está no caminho certo.
Diana fundou uma associação em plena pandemia
A estudante Diana Duarte da licenciatura em Gestão Pública desenvolve trabalho periódico de voluntária na associação Easy Future, fundada por si em 2020, em plena pandemia. Sara sentiu na pele a dificuldade em manter-se informada sobre todas as alterações a nível escolar propícias da altura. Em conjunto com 5 colegas, resolveram fundar uma associação juvenil, sedeada em Barcelos, sem fins lucrativos, que tem como principal objetivo apoiar jovens do ensino secundário, através de meios e materiais, para que estes tenham os melhores resultados académicos possíveis ajudando-os também na escolha do curso. A estudante, que já fez voluntariado em outras ações, refere que o trabalho que desenvolve terá sempre um retorno positivo na vida de um estudante. “Acho que devemos cada vez mais motivar cada uma das pessoas que estão ao nosso lado para a prática do voluntariado e da solidariedade, mostrando-lhes o quão gratificante é ver que alguém ficou feliz ou que mudamos a vida de alguém através de um pequeno gesto que para nós até pode ser insignificante, mas que para alguém pode ser tudo”, afirma.
Caso familiar levou Sara até ao voluntariado
A Sara Amado é estudante do mestrado em Gestão de Atividades Turísticas e desenvolve, desde setembro de 2021, trabalho de voluntária na Refood de Braga, que tem por objetivo acabar com o desperdício dos alimentos preparados e a fome nos bairros urbanos recorrendo a voluntários. A Sara, junta-se a mais de mil voluntários que se envolvem nesta causa. “A mim fascina-me saber que um voluntário ao dedicar 2 horas por semana significa ajudar em refeições para cerca de 10 pessoas, ou seja, é uma ação que é imediatamente refletida para o bem-estar da comunidade”, refere a voluntária bracarense. Sara começou a fazer voluntariado em 2016 numa associação que ajudava pessoas e famílias carenciadas com diagnóstico de cancro, tendo a mãe de Sara recuperado de um cancro nessa altura.
Ana Teixeira
Nenhum comentário:
Postar um comentário