Portugal tem 37 carros de combate Leopard 2 de última geração. MNE Gomes Cravinho não adianta quantos serão exportados para apoiar as forças ucranianas no terreno.
O ministro português dos Negócios Estrangeiros adiantou esta quarta-feira que Portugal vai enviar quatro veículos de combate Leopard 2 para as forças ucranianas, mas pouco depois o seu gabinete deu o dito por não dito.
Em declarações à SIC Notícias, à margem de um evento em Castelo Branco, João Gomes Cravinho indicou que alguns dos 37 carros de combate Leopard de última geração de Portugal serão enviados para a Ucrânia, sem especificar quantos.
Questionado sobre quando é que os veículos serão enviados, Gomes Cravinho destacou que "primeiro os militares ucranianos precisam de receber formação" para poderem usar este equipamento militar "tecnologicamente muito evoluído".
"Depois disso há aspetos logísticos que precisam de ser combinados com os aliados, portanto, vai demorar dois ou três meses, mas o importante é que está assumido este compromisso. É uma alteração muito importante do panorama e acredito que seja um apoio muito significativo para a Ucrânia", explicou o chefe da diplomacia portuguesa.
O importante é que estamos a contribuir para que a Rúsia tenha uma derrota estratégica e isto é muito importante, porque se não for esse o caso, a ordem internacional ficará muito fragilizada."
Sobre a logística de enviar estes Leopard 2 para o território ucraniano, Gomes Cravinho explicou que se trata de um grande desafio.
"No passado, houve transporte por comboio até Espanha para exercícios com Espanha. Não sei exatamente como vai ser feito, mas imagino que seja parcialmente por comboio para Espanha e depois eventualmente de navio e depois novamente de comboio. É um desafio que vai ser trabalhado com todos os aliados que contribuem para esta capacidade."
Pouco depois destas declarações, o gabinete do ministro Gomes Cravinho disse que o anúncio do envio dos veículos de combate foi um "lapso", prometendo mais esclarecimentos para breve.
“Não há nenhuma decisão sobre o envio de carros de combate portugueses para a Ucrânia. Participámos no esforço coletivo de apoio à Ucrânia, temos dado a nossa contribuição de forma muito generosa e, no aspeto humanitário, Portugal tem vindo a contribuir sempre de acordo com as suas possibilidades e as necessidades ucranianas", disse.
Esta manhã, o chanceler alemão, Olaf Sholz, confirmou que também Berlim irá enviar Leopard 2 para as forças da Ucrânia, num total de 14, confirmando uma notícia avançada ontem pela revista Der Spiegel.
A decisão foi comunicada na sequência de semanas de intensos debates entre os aliados e de pressões sobre a Alemanha para enviar Leopard 2 para reforçar o combate às forças russas na Ucrânia.
Ministra da Defesa diz que "faltam acertar detalhes"
A ministra da Defesa, Helena Carreiras, não confirmou esta quarta-feira o envio de tanques à Ucrânia, avançando apenas que “estão a ser avaliadas as diferentes modalidades” e que “falta acertar detalhes” para a oferta de Leopard 2.
“Estamos a consultar os nossos parceiros e a avaliar a situação, através de diferentes modalidades para ajudar a Ucrânia”, disse em declarações a jornalistas no mesmo evento em Castelo Branco, acrescentando que não se trata apenas do envio dos tanques, mas também da formação associada aos equipamentos e da manutenção dos mesmos.
A ministra indicou ainda que foi recebida uma carta há dois dias, com um pedido formal de ajuda da Ucrânia, através da cedência de equipamentos militares.
O ministro português dos Negócios Estrangeiros adiantou esta quarta-feira que Portugal vai enviar quatro veículos de combate Leopard 2 para as forças ucranianas, mas pouco depois o seu gabinete deu o dito por não dito.
Em declarações à SIC Notícias, à margem de um evento em Castelo Branco, João Gomes Cravinho indicou que alguns dos 37 carros de combate Leopard de última geração de Portugal serão enviados para a Ucrânia, sem especificar quantos.
Questionado sobre quando é que os veículos serão enviados, Gomes Cravinho destacou que "primeiro os militares ucranianos precisam de receber formação" para poderem usar este equipamento militar "tecnologicamente muito evoluído".
"Depois disso há aspetos logísticos que precisam de ser combinados com os aliados, portanto, vai demorar dois ou três meses, mas o importante é que está assumido este compromisso. É uma alteração muito importante do panorama e acredito que seja um apoio muito significativo para a Ucrânia", explicou o chefe da diplomacia portuguesa.
O importante é que estamos a contribuir para que a Rúsia tenha uma derrota estratégica e isto é muito importante, porque se não for esse o caso, a ordem internacional ficará muito fragilizada."
Sobre a logística de enviar estes Leopard 2 para o território ucraniano, Gomes Cravinho explicou que se trata de um grande desafio.
"No passado, houve transporte por comboio até Espanha para exercícios com Espanha. Não sei exatamente como vai ser feito, mas imagino que seja parcialmente por comboio para Espanha e depois eventualmente de navio e depois novamente de comboio. É um desafio que vai ser trabalhado com todos os aliados que contribuem para esta capacidade."
Pouco depois destas declarações, o gabinete do ministro Gomes Cravinho disse que o anúncio do envio dos veículos de combate foi um "lapso", prometendo mais esclarecimentos para breve.
“Não há nenhuma decisão sobre o envio de carros de combate portugueses para a Ucrânia. Participámos no esforço coletivo de apoio à Ucrânia, temos dado a nossa contribuição de forma muito generosa e, no aspeto humanitário, Portugal tem vindo a contribuir sempre de acordo com as suas possibilidades e as necessidades ucranianas", disse.
Esta manhã, o chanceler alemão, Olaf Sholz, confirmou que também Berlim irá enviar Leopard 2 para as forças da Ucrânia, num total de 14, confirmando uma notícia avançada ontem pela revista Der Spiegel.
A decisão foi comunicada na sequência de semanas de intensos debates entre os aliados e de pressões sobre a Alemanha para enviar Leopard 2 para reforçar o combate às forças russas na Ucrânia.
Ministra da Defesa diz que "faltam acertar detalhes"
A ministra da Defesa, Helena Carreiras, não confirmou esta quarta-feira o envio de tanques à Ucrânia, avançando apenas que “estão a ser avaliadas as diferentes modalidades” e que “falta acertar detalhes” para a oferta de Leopard 2.
“Estamos a consultar os nossos parceiros e a avaliar a situação, através de diferentes modalidades para ajudar a Ucrânia”, disse em declarações a jornalistas no mesmo evento em Castelo Branco, acrescentando que não se trata apenas do envio dos tanques, mas também da formação associada aos equipamentos e da manutenção dos mesmos.
A ministra indicou ainda que foi recebida uma carta há dois dias, com um pedido formal de ajuda da Ucrânia, através da cedência de equipamentos militares.
Joana Azevedo Viana/RR
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