O suspeito, detido por alegadamente ameaçar matar o Presidente Marcelo Rebelo de Sousa, tem antecedentes criminais.
Depois de ser presente a um juiz foi decretada ao suspeito de ameaçar o Presidente da República a medida de coação mais grave: a prisão preventiva, que será cumprida no estabelecimento psiquiátrico de Caxias.
A PJ deteve esta terça-feira um homem suspeito de ameaçar de morte o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa. O diretor da Judiciária confirmou, posteriormente, que o homem tem antecedentes criminais associados a criminalidade violenta e já tinha sido condenado anteriormente.
O homem terá enviado, em outubro, uma carta para a Casa Civil em que alegadamente exigia o pagamento de um milhão de euros para não matar o Presidente. Nessa carta, estaria a indicação da conta bancária para onde deveria ser feita a transferência e uma bala.
Desde então, a carta foi sujeita a perícias no Laboratório de Polícia Científica. Entretanto, foi possível identificar o suspeito e proceder à sua detenção. A PJ esclarece, em comunicado, que o homem é "suspeito da prática dos crimes de coação agravada, de extorsão na forma tentada e de detenção de arma proibida".
Suspeito é ex-militar e é considerado perigoso
Segundo o que a SIC apurou, trata-se de um ex-militar, considerado perigoso, antigo funcionário da Segurança Social e que sofre de problemas psicológicos.
Há quatro anos, ameaçou outras altas figuras do Estado: a Procuradora-geral da República, Lucília Gago, e até o próprio Luís Neves, diretor nacional da Polícia Judiciária.
Acabou condenado em 2020. Em casa, tinha uma lista com dados pessoais de magistrados, polícias e outras entidades que ameaçava divulgar caso não fossem pagos 500 mil euros.
Nenhum comentário:
Postar um comentário