Nem
sei como qualificar a ‘boa
notícia’ da excelente situação económica da Segurança Social.
O ano passado fechou com o maior
excedente orçamental da última década!
Também
não sei como qualificar o aumento
em 2022 da receita do estado com o IRS, em mais 550
milhões de euros!
Boas
notícias para as contas do estado.
Péssima
notícia para os trabalhadores e empresas que estão
sobrecarregados no montante que são obrigados a pagar à Segurança
Social.
Más
notícias para todos os que pagam IRS, pois esse aumento de receita
fica a dever-se à não atualização dos escalões em linha com a
inflação.
O
estado engorda. É guloso! Mais tem para gastar e quantas vezes
estragar.
À
custa das dificuldades das pessoas para pagar as
suas contas e viver dignamente.
A
saúde de um país não se pode medir pela excelentes receitas do
estado em impostos. Um país tem que se medir pela capacidade para
garantir melhor qualidade de
vida aos seus cidadãos. Garantir que estes ganham
o bastante para concluírem que vale a pena viver e trabalhar em
Portugal.
Por
não sentirem precisamente isto, os
nossos jovens estão a emigrar. Vão procurar
trabalhar em países que que não suguem o seu salário. Pagamos a
formação dos nossos jovens para depois os ver a contribuir para
outros países. Os pais veem
os seus filhos a partir. Os jovens vão viver sem o
aconchego das duas famílias. Isto podia ser evitado se o estado
português não fosse tão severo
com quem trabalha e produz riqueza.
Boas
contas as do estado. Péssimas contas para os bolsos dos portugueses.
EDUARDO
COSTA, jornalista, presidente da Associação Nacional da Imprensa
Regional
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