O Ministério das Finanças explica que esta revisão acontece porque o preço de referência já está abaixo daquele que justificou as medidas.
O corte no apoio do Governo ao ISP anulou a descida semanal dos preços dos combustíveis. Para os consumidores, os apoios deveriam manter-se, mas o constante carrossel de preços já não apanha ninguém de surpresa.
Ao todo, a descida no preço do gasóleo deveria cifrar-se nos 4,5 cêntimos, mas a revisão fiscal faz com que a descida seja apenas de 1,5 cêntimos. O combustível mais utilizado em Portugal passa a custar em média 1,45 euros no caso do gasóleo simples.
Na gasolina, o preço até pode aumentar perto de meio cêntimo para 1,67 euros. Números que, apesar de estarem em queda, são consideráveis na hora de atestar.
A generalidade dos consumidores acredita que seria mais benéfico manter o apoio que até agora o Estado manteve sobre os produtos petrolíferos, mas segundo o Ministério das Finanças, esta revisão acontece porque o preço de referência já está abaixo daquele que justificou as medidas.
Segundo o Ministério das Finanças, a redução da carga fiscal passará a ser de 30 cêntimos por litro de gasóleo e de 31,6 cêntimos por litro de gasolina em maio. Ou seja, uma redução de 2,8 cêntimos no caso do gasóleo e de 2,4 cêntimos na gasolina. Alterações que anulam está semana a baixa de preço face aos mercados.
Tendo em conta os valores divulgados pela Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG). É preciso recuar a setembro de 2021 para encontrar um preço mais baixo por litro de gasoleo.
Depois do gasóleo e da gasolina atingirem recordes de preços e de consumo no primeiro trimestre de 2023, os portugueses esperam que o peso dos combustíveis no orçamento familiar possa ser mais leve de agora em diante.
SIC Notícias
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