Do balanço realizado com estudantes, docentes e parceiros que implementaram, pela primeira vez, o modelo “IPCA (50+10) Concept for Future Skills”, resulta uma certeza: o projeto é capaz de dar resposta aos desafios que o Ensino Superior enfrenta para diversificar e melhorar aprendizagens, importa agora aperfeiçoá-lo.
O IPCA lançou, neste ano letivo, o projeto “IPCA (50+10) Concept for Future Skills”, um modelo para o ensino-aprendizagem baseado nas chamadas future skills. Com o objetivo de promover o desenvolvimento de competências que capacitem os estudantes para lidar com problemas reais e complexos, capazes de levar a transformações e melhorias sociais, o 50+10 assenta no lançamento de um desafio, que os estudantes enfrentam trabalhando em equipa, explorando, entrando em contacto com a comunidade e colaborando com parceiros.
Aos desafios lançados – prevenir o desperdício alimentar, criar ofertas de turismo inovador, divulgar a cultura local, ideias de negócio promotoras do desenvolvimento sustentável, tecnologias para monitorização em desporto, entre outros - os estudantes responderam com espírito de equipa entre pesquisas, entrevistas, muita discussão, criatividade, exploração, partilha e variadas ideias. Para a apresentação dos trabalhos, as equipas foram ainda desafiadas a recorrer a formatos apelativos e criativos, tais como pitch, mostra interativa e exposição artística. No segundo semestre os estudantes enfrentaram novos desafios, entre eles o de trabalhar com parceiros e equipas diferentes.
No momento de balanço, a comunicação e colaboração com diferentes colegas de turma, o trabalho em equipa, a oportunidade de contatar com entidades do mundo profissional, explorar e apresentar publicamente ideias criativas e inovadoras foram os aspetos positivos mais realçados por estudantes e docentes. Para os representantes das entidades parceiras, sobressai a relevância e inovação de muitas das ideias apresentadas, bem como a capacidade de comunicação em público e fundamentação do trabalho demonstrado pelas equipas. Entre os aspetos a melhorar destacam-se a gestão do tempo, divisão de tarefas e a autonomia. O projeto 50+10 demonstrou, assim, ser capaz de dar resposta aos desafios que o Ensino Superior enfrenta para diversificar e melhorar aprendizagens, importando agora aperfeiçoá-lo.
O 50+10 foi implementado, pela primeira vez, no ano letivo 22-23, nos cursos de licenciatura de Finanças, de Gestão de Atividades Turísticas (GAT - diurno e pós-laboral), de Gestão Hoteleira (GH), da Escola Superior de Hotelaria e Turismo; de Engenharia Informática Médica (EIM) da Escola Superior de Tecnologia; de Design Audiovisual da Escola Superior de Design; dos CTeSP´s de Industrialização e Fabrico Inteligente (IFI), de Apoio à Gestão (AG), de Gestão de Seguros (GS) e de Inovação Alimentar e Artes Culinárias (IAAC), neste último caso, em colaboração com o CTeSP de Turismo, Natureza e Aventura (TNA) da Escola Técnica Superior Profissional (ETeSP).
Além dos envolvidos do IPCA esta fase piloto contou ainda com parcerias externas ao IPCA, tais como: Câmara Municipal de Esposende, Biblioteca Municipal de Barcelos, Sonae MC, Centro de Empresas BPI, Agência Abreu, Bosch Car Multimedia, Certicem, Lda, Hotel Meliá Braga, entre outros.
Ana Teixeira
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