A Biblioteca Municipal de Cantanhede tem
patente, durante o mês de novembro, uma exposição dedicada aos 90
anos do Jornal Boa Nova.
Nesta
mostra sobre o único periódico de inspiração cristã do concelho
de Cantanhede, são dados a conhecer alguns temas que marcaram
Cantanhede e as respetivas freguesias ao longo destas nove décadas,
como, por exemplo, a chegada da eletricidade às localidades, a
Guerra do Ultramar ou posição assumida por este órgão de
comunicação social no Estado Novo e após o 25 de Abril de 1974.
Os
17 painéis que integram a exposição apresentam conteúdos
diversificados, retirados de várias edições, alguns exemplares
antigos e objetos relacionados com a atividade tipográfica do
Jornal.
Para
o vice-presidente da Câmara Municipal, Pedro Cardoso, “esta
exposição celebra não apenas a vasta e rica história do Boa Nova,
como a importância da dimensão informativa, formativa e de
construção da memória histórica deste território e das nossas
gentes, mas também a sua dimensão evangelizadora e de promoção da
dignidade humana”.
Ao
intervir na inauguração da exposição, na qual marcaram presença
colaboradores e leitores do jornal, o autarca classificou o Boa Nova
como “um património histórico
e cultural da maior relevância no concelho de Cantanhede. Não é
possível fazer a história deste concelho e das freguesias sem o Boa
Nova, já que os momentos mais marcantes estão registados nas várias
edições deste importante jornal”.
“Parabéns
pela história rica e inspiradora, e por continuar a ser uma
referência incontornável da comunicação social e da informação
para Cantanhede. O trabalho incansável de todos quantos trabalharam
e trabalham neste jornal - direção, jornalistas, editores e
colaboradores - merece o nosso maior apreço, reconhecimento e
elogio”, complementou.
A
terminar, Pedro Cardoso manifestou o desejo de que o Jornal Boa Nova
“fiel à sua identidade e
missão, continue a dar-nos uma leitura a partir do olhar de quem
mais precisa, a ser o amplificador da voz dos pobres e excluídos,
que não têm agenda política nem económica, e apontar os caminhos
da alegria e salvação, a apresentar-nos o horizonte de eternidade
que a fé cristã nos revela”.
Já
o diretor da publicação, o pároco de Cadima, Cantanhede, Outil,
Portunhos, Sanguinheira e Tocha, João Pedro Lopes da Silva, referiu
que “a estabilidade adquirida
responsabiliza todos a ir mais além”,
garantindo, todavia, que “o
futuro implica rigor e coerência”,
em linha com a sua matriz cristã.
Entre
muitos outros aspetos, o pároco agradeceu ainda o apoio
institucional da Câmara Municipal e o empenho de todos aqueles que
fazem este jornal bimensal chegar não apenas à população de
Cantanhede, mas também à diáspora.
Divisão de Comunicação, Imagem, Protocolo e Turismo
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