O
Ciclo de Teatro Amador do Concelho de Cantanhede tem agendados para o
próximo fim de semana mais três espetáculos, desta vez em
Cordinhã, Vila Nova e Portunhos.
No
sábado, dia 10 de fevereiro, a Episódio Medieval – Associação
de Teatro e Recriação Histórica, volta a representar “D. Pedro e
D. Inês de Castro”, depois da estreia no último fim de semana,
mas agora no salão da Junta de Freguesia de Cordinhã, a partir
21h30.
A
sinopse do enredo criado por Nuno Marques refere que “se há
estória de amor que tenha marcado a história de Portugal é a do
amor proibido entre o infante D. Pedro e Inês de Castro, dama de
companhia da sua mulher, D. Constança Manuel. Depois da morte desta,
em 1345, D. Pedro passou a viver maritalmente com D. Inês,
afrontando assim o rei D. Afonso IV, seu pai, que, por pressão da
corte, acabou por conduzir ao desfecho trágico”.
A
dimensão simbólica desta história de amor que povoa o imaginário
português está documentada na célebre Declaração de Cantanhede
que D. Pedro Proferiu em 12 de junho de 1360, proclamando que se
havia casado secretamente com D. Inês e impondo o seu reconhecimento
como rainha de Portugal.
Ainda
no sábado, igualmente às 21h30, é a vez do Clube União
Vilanovense subir ao palco da sua sede, em Vila Nova, para
interpretar a peça “Sonho de uma Noite de Verão”, William
Shakespeare.
Esta
adaptação de Alexandra Santos desenrola-se num cenário de
encontros e desencontros, em que dois
casais de namorados “passam por inúmeras peripécias, devido à
falta de jeito de um ser mágico que troca todas as ordens que lhe
são dadas. A par disso, um grupo de teatro prepara uma peça para o
rei e rainha que também andam meio desencontrados”.
Já
no domingo, às 17h00, a Companhia
de Teatro Bombarda interpreta “Costumes
e Tradições d’Antanho” na
Fundação Ferreira
Freire, em Portunhos.
“Num
misto de alegria, audácia e humor, recriam-se usos, costumes e
tradições de antigamente, em que o tempo andava a passo”, pode
ler-se na sinopse.
A
edição deste ano do Ciclo de Teatro Amador de Cantanhede inclui a
participação de 17 grupos cénicos que realizam dois espetáculos,
um deles no âmbito do programa de itinerância definido para o
efeito.
Os
atores, até final do mês de abril, vão realizar dois espetáculos,
uma na sua comunidade de origem, outro numa das povoações onde
estão sedeadas as entidades envolvidas.
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