quinta-feira, 8 de fevereiro de 2024

Cantanhede | No próximo fim de semana. Teatro Amador em Cordinhã, Vila Nova e Portunhos

 
O Ciclo de Teatro Amador do Concelho de Cantanhede tem agendados para o próximo fim de semana mais três espetáculos, desta vez em Cordinhã, Vila Nova e Portunhos.
No sábado, dia 10 de fevereiro, a Episódio Medieval – Associação de Teatro e Recriação Histórica, volta a representar “D. Pedro e D. Inês de Castro”, depois da estreia no último fim de semana, mas agora no salão da Junta de Freguesia de Cordinhã, a partir 21h30.
A sinopse do enredo criado por Nuno Marques refere que “se há estória de amor que tenha marcado a história de Portugal é a do amor proibido entre o infante D. Pedro e Inês de Castro, dama de companhia da sua mulher, D. Constança Manuel. Depois da morte desta, em 1345, D. Pedro passou a viver maritalmente com D. Inês, afrontando assim o rei D. Afonso IV, seu pai, que, por pressão da corte, acabou por conduzir ao desfecho trágico”.
A dimensão simbólica desta história de amor que povoa o imaginário português está documentada na célebre Declaração de Cantanhede que D. Pedro Proferiu em 12 de junho de 1360, proclamando que se havia casado secretamente com D. Inês e impondo o seu reconhecimento como rainha de Portugal.
Ainda no sábado, igualmente às 21h30, é a vez do Clube União Vilanovense subir ao palco da sua sede, em Vila Nova, para interpretar a peça “Sonho de uma Noite de Verão”, William Shakespeare.
Esta adaptação de Alexandra Santos desenrola-se num cenário de encontros e desencontros, em que dois casais de namorados “passam por inúmeras peripécias, devido à falta de jeito de um ser mágico que troca todas as ordens que lhe são dadas. A par disso, um grupo de teatro prepara uma peça para o rei e rainha que também andam meio desencontrados”.
Já no domingo, às 17h00, a Companhia de Teatro Bombarda interpreta “Costumes e Tradições d’Antanho” na Fundação Ferreira Freire, em Portunhos.
Num misto de alegria, audácia e humor, recriam-se usos, costumes e tradições de antigamente, em que o tempo andava a passo”, pode ler-se na sinopse.
A edição deste ano do Ciclo de Teatro Amador de Cantanhede inclui a participação de 17 grupos cénicos que realizam dois espetáculos, um deles no âmbito do programa de itinerância definido para o efeito.
Os atores, até final do mês de abril, vão realizar dois espetáculos, uma na sua comunidade de origem, outro numa das povoações onde estão sedeadas as entidades envolvidas.

*Carla Cruz Silva 
 Divisão de Comunicação, Imagem, Protocolo e Turismo

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