73%
DOS RESIDENTES NA REGIÃO CENTRO ESTÃO SATISFEITOS COM A SUA VIDA
O
grau de satisfação dos residentes na região Centro aumentou em
2024, com 73% dos residentes na região Centro globalmente
satisfeitos com a sua vida (67,5% em 2023). Esta é uma das
conclusões da 10.ª edição do Inquérito à Satisfação dos
Residentes na região Centro, promovido pela Comissão de Coordenação
e Desenvolvimento Regional do Centro, I.P., no âmbito da
monitorização do Barómetro Centro de Portugal.
Esta
edição do inquérito mostra que, em 2024, 11,1% dos residentes
estão “muito satisfeitos”, 61,9% “satisfeitos”, 20,5% “não
muito satisfeitos” e 6,5% “nada satisfeitos”. Face ao ano
anterior, destaca-se o aumento da quota dos indivíduos “muito
satisfeitos” e dos “satisfeitos” e a diminuição das quotas
dos “não muito satisfeitos” e “nada satisfeitos”.
Em
2024,
a percentagem de residentes satisfeitos na Região Centro
aproximou-se à média dos cidadãos europeus (86%), obtida
pelo Eurobarómetro (inquérito realizado à escala europeia),
invertendo a tendência de divergência que se tinha vindo a
verificar desde julho de 2021. Assistiu-se também a uma aproximação
do nível de satisfação dos residentes no Centro à média nacional
(77%).
Tal
como nas vagas anteriores, verificou-se que os homens estão mais
satisfeitos do que as mulheres,
os mais jovens estão globalmente mais satisfeitos do que os mais
velhos, os ativos mais satisfeitos do que os inativos e que o
grau de satisfação é tendencialmente maior nas profissões mais
qualificadas. Na recolha deste ano, os quadros superiores, os quadros
médios e os profissionais liberais revelaram-se os mais satisfeitos
com a sua vida. Os mais insatisfeitos eram os trabalhadores não
qualificados e os operários especializados.
O
grau de satisfação tem também propensão a aumentar quanto mais
elevadas forem as habilitações escolares dos inquiridos. Nesta
edição, os indivíduos com licenciatura ou
mestrado/pós-graduação/doutoramento eram os mais satisfeitos e os
residentes analfabetos, que apenas sabem ler e escrever ou que
concluíram o 1.º ciclo do ensino básico os mais insatisfeitos.
Entre
os principais motivos de satisfação destacam-se a qualidade de
vida/ter um nível de vida estável, a vida familiar e ter saúde. No
que respeita aos motivos de insatisfação, as dificuldades
financeiras/custo de vida elevado, os problemas de saúde e as
remunerações e reformas baixas foram os três principais fatores de
insatisfação apontados pelos inquiridos.
Nesta
edição do Inquérito à Satisfação dos Residentes na região
Centro, foi novamente pedido aos jovens, entre os 21 e os 34 anos,
que indicassem os três principais fatores que valorizam num
território para nele viverem. O fator preponderante identificado
pelos jovens para se fixarem num território foi a segurança
(20,3%), seguida da proximidade à família e amigos (17,3%).
Seguiram-se o acesso a saúde e educação (15,6%), o custo de vida
acessível (15,3%) e o acesso a um emprego digno e devidamente
remunerado (12,3%). Com menor relevância surgiram fatores como a
facilidade de deslocação/mobilidade, a oferta cultural e de espaços
de lazer, a conetividade digital e, por último, um ambiente
favorável ao empreendedorismo e inovação.
Para
informações adicionais, consultar o estudo “Resultados do
Inquérito à Satisfação dos Residentes na Região Centro 2024”
ou o Barómetro Centro de Portugal em www.ccdrc.pt.
Chefe de Divisão
Divisão de Comunicação
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