segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

DESCOBERTA NA PATAGÓNIA UMA ENORME JAZIDA DE FÓSSEIS JURÁSSICOS


 
A extraordinária descoberta da jazida de fósseis na Patagónia pode agora abrir portas a novas descobertas
A extraordinária descoberta da jazida de fósseis na Patagónia pode agora abrir portas a novas descobertas
Uma equipa de cientistas da Argentina anunciou no sábado a descoberta de uma jazida de fósseis do período jurássico, com 160 a 140 milhões de anos, que se estende por mais de 60 mil quilómetros na Patagónia.
Esta pode ser uma das mais importantes descobertas de sempre no campo da paleontologia.
Segundo a Agência CTyS, a enorme jazida encontrada na Patagónia inclui insectos dentro de rochas, plantas, vermes, fungos, e até bactérias, num estado de conservação surpreendentemente bom.
“Não há outro local no mundo do tempo do jurássico com esta quantidade de fósseis e com uma tal diversidade”, diz o paleontólogo Juan García Massini, líder da equipa científica responsável pela descoberta, citado pela Discovery News.
O local foi encontrado há quatro anos pela equipa de cientistas do CRILAR, Centro Regional de Investigação Científica e Transferência Tecnológica da Argentina, e a sua descoberta foi anunciada num artigo publicado na Ameghiniana, a revista da Associação Argentina de Paleontologia.
Segundo Juan García Massini, os fósseis estão à superfície porque “a erosão descobriu as rochas“, permitindo ver uma paisagem do período jurássico.
Agencia CTyS
O paleontólogo Juan García Massini, investigador do CRILAR-CONICET e autor principal do estudo.
O paleontólogo Juan García Massini, investigador do CRILAR e autor principal do estudo.
A fossilização ocorreu “de forma suave e quase imediata, em menos de um dia, em alguns casos”, pelo que é possível ver como era a vegetação ou os vermes, por exemplo, explica o cientista.
“Quase que se consegue visualizar como se moviam os fungos, as cianobactérias, os vermes, quando estavam vivos”, diz o cientista.
Segundo o paleontólogo Ignacio Escapa, investigador do Museu Paleontológico Egidio Feruglio e outro dos membros da equipa, “o local tem uma enormediversidade de micro e macro-organismos“.
“Os fósseis encontrados estão tão bem preservados”, diz Escapa, “que esta extraordinária descoberta pode agora abrir portas a novas descobertas“.

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