O conjunto de
documentos a que foi dado o nome de Panama Papers (Papéis do Panamá, em
português) põe a nu contas offshore em 21 paraísos fiscais que envolvem 200
países e 214 mil entidades, bem como distintos políticos de todo o mundo.
© Getty Images
Portugal não
tem um embaixador na Guatemala, mas tem um cônsul honorário cujo nome surge
associado ao escândalo dos Panama Papers.
Juan Manuel
Diaz-Durán terá, segundo os referidos documentos, recorrido à Mossack Fonseca
– que está no centro do escândalo
internacional de lavagem de dinheiro e evasão fiscal – para abrir empresas
offshore.
O cônsul, que
é o dono firma de advogados Díaz Durán y Asociados já negou tudo à imprensa da
Guatemala.
Em declarações
ao site local Diario Digital, Juan Manuel garante que a informação que tem
vindo a público é “um pouco exagerada”, uma vez que as ditas sociedades
offshore não são criadas de forma constante, mas sim a título eventual.
Sobre a
relação com a Mossack Fonseca – o cônsul é tido como o representante desta
empresa na Guatemala – Juan Manuel é perentório: “Temos uma relação com muitos
escritórios no Panamá, na América Central, no México, em muitos países, mas não
somos os únicos a trabalhar com a Mossack Fonseca”.
O nome
Díaz-Durán surge associado ao escândalo porque o escritório de advogados terá,
alegadamente, criado uma offshore para a Marllory Chacon, uma traficante de
droga guatemalteca com ligações ao mais poderoso cartel de droga local e ao
famoso narcotraficante El Chapo Guzman.
Contudo, esta
informação é veemente negada pelo cônsul honorário: “Quero ser muito categórico
ao afirmar que nunca tivemos nenhuma relação com a senhora Chacón e que esta
sociedade [offshore] teve uma existência muito efémera uma vez que nem conta
bancária internacional tinha”.
Fonte:noticiasaominuto
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