quarta-feira, 6 de abril de 2016

Armamento apreendido: "Isto dá para fazer uma guerra"

Palavras são do responsável da unidade da Polícia Judiciária de Vila Real.

© DR
A Polícia Judiciária anunciou, esta quarta-feira, a detenção de 12 homens, entre os quais um sargento pára-quedista, por suspeita da prática dos crimes de associação criminosa, tráfico e mediação de armas. Entre os restantes detidos contam-se empresários, comerciantes ou operários da construção civil.

Em entrevista à TVI 24 na unidade local de Investigação Criminal de Vila Real, António Torgano referiu que esta apreensão de mais de cinco mil munições, de diversas armas de guerra, de fardamento e de outras armas, é a “maior” já feita pelos investigadores daquela zona de Portugal.

“O que nos preocupa é que esta disponibilidade de armamento para qualquer um adquirir é preocupante. Estamos a falar de paz e segurança da sociedade que não pode estar vulnerável ao mercado negro das armas e munições”, apontou.

Segundo o responsável da PJ, que mostrava tudo o que foi apreendido durante a operação que contou com a colaboração da Polícia Judiciária Militar, PSP e GNR, o grupo agora detido “fazia o arranjo, a transformação e a construção de armas”.

“Isto dá para fazer uma guerra. Estamos a falar de munições só disponíveis para forças de segurança e militares e que estava disponível no mercado”, frisou.

Os doze detidos, que serão presentes ao tribunal de instrução criminal do Porto às 14h00, tinham muitas armas, especialmente as de guerra, enterradas para uma melhor dissimulação das mesmas.

António Torgano garantiu ainda que “esta investigação não fica por aqui e irá permitir a eventual detenção de mais pessoas”.


Quanto aos que já estão presos, o responsável revelou que alguns têm “passado criminal”, mas que outros são “comuns cidadãos que passam despercebidos diariamente”.

Fonte:noticiasaominuto

Nenhum comentário:

Postar um comentário