Palavras são do responsável da unidade da Polícia Judiciária de Vila Real.
© DR
A Polícia
Judiciária anunciou, esta quarta-feira, a detenção de 12 homens, entre os quais
um sargento pára-quedista, por suspeita da prática dos crimes de associação
criminosa, tráfico e mediação de armas. Entre os restantes detidos contam-se
empresários, comerciantes ou operários da construção civil.
Em entrevista
à TVI 24 na unidade local de Investigação Criminal de Vila Real, António
Torgano referiu que esta apreensão de mais de cinco mil munições, de diversas
armas de guerra, de fardamento e de outras armas, é a “maior” já feita pelos investigadores
daquela zona de Portugal.
“O que nos
preocupa é que esta disponibilidade de armamento para qualquer um adquirir é
preocupante. Estamos a falar de paz e segurança da sociedade que não pode estar
vulnerável ao mercado negro das armas e munições”, apontou.
Segundo o
responsável da PJ, que mostrava tudo o que foi apreendido durante a operação
que contou com a colaboração da Polícia Judiciária Militar, PSP e GNR, o grupo
agora detido “fazia o arranjo, a transformação e a construção de armas”.
“Isto dá para
fazer uma guerra. Estamos a falar de munições só disponíveis para forças de
segurança e militares e que estava disponível no mercado”, frisou.
Os doze
detidos, que serão presentes ao tribunal de instrução criminal do Porto às
14h00, tinham muitas armas, especialmente as de guerra, enterradas para uma
melhor dissimulação das mesmas.
António
Torgano garantiu ainda que “esta investigação não fica por aqui e irá permitir
a eventual detenção de mais pessoas”.
Quanto aos que
já estão presos, o responsável revelou que alguns têm “passado criminal”, mas
que outros são “comuns cidadãos que passam despercebidos diariamente”.
Fonte:noticiasaominuto
Nenhum comentário:
Postar um comentário