O HOMEM NA SOCIEDADE
29 – Deus é o princípio da fraternidade humana.
Dizia Pio XII em 1846: «nem a organização profissional com os seus
sindicatos, nem a arbitragem, nem todas as prescrições da mais atenta e mais
avançada legislação social conseguirão realizar uma concórdia plena e duradoira
e produzir todos os seus frutos, se não intervier uma acção previdente e
constante para comunicar um sopro de vida espiritual e moral à constituição das
relações económicas». Quer dizer que toda a vida social se integra numa ordem
moral, sujeita por conseguinte a uma ética superior e anterior ao homem.
Se reduzirmos a vida social a forças e interesses, sem o bálsamo da
caridade e a luz da fé, que restará ainda e até quando? Só é possível a
fraternidade, quando reconhecemos efectivamente o mesmo Pai e falarmos a mesma linguagem
conceitual.
A chamada coexistência pacífica ou a paz armada pode ser um mal menor. Nenhuma
ideologia humana conseguirá a unidade estável. Só o cristianismo, porque
universal e transcendente.
Por Ferreira E. Silva
Princípios de uma antropologia, Pagª. 41, 2ª. Edição
Não tenhas duas vidas, não mostres duas faces. Sê o mesmo em toda a parte e
em todas as circunstâncias. Sê responsável.
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