Foto:publico |
À
SIC Notícias André Gustavo diz não ter conhecimento de qualquer pedido de
informação nem do Brasil, nem de Portugal.
Enquanto
Sócio da Arcos Propaganda, o brasileiro André Gustavo surge mencionado na 23.ª
fase da operação Lava-Jato e foi ouvido no inquérito parlamentar que decorreu
no Brasil a contratos celebrados com o BNDES, o banco estatal brasileiro, diz o
jornal Público.
Os
investigadores brasileiros pediram informações ao Ministério Público sobre a
actuação de André Gustavo em Portugal, onde teve como único cliente o PSD.
À
SIC Notícias André Gustavo diz não ter conhecimento de qualquer pedido de informação
nem do Brasil, nem de Portugal.
"Em
consultas a fontes, a Arcos Comunicação é mencionada por sua actuação, na
pessoa de André Gustavo Vieira da Silva [conhecido por André Gustavo], em
campanha eleitoral em Portugal”, pode ler-se nos autos emitidos já em Março de
2016 pela Polícia Federal do Estado do Paraná, citado pelo Público.
Em
Portugal, André Gustavo, aparentemente, só teve um cliente, o PSD, no Brasil, e
ainda que sem aparecer publicamente associado às eleições de Dilma ou de Lula,
apoiou a eleição de políticos da esfera do actual Governo brasileiro. E o seu
nome aparece conectado com o Banco Nacional de Desenvolvimento Económico e
Social (BNDES) que está hoje no centro de polémica por financiar políticos e
grupos privados do universo do Partido dos Trabalhadores, diz o Público.
A
acção decorre no contexto da mega-investigação ao esquema de corrupção e de
desvio de dinheiro designado por Lava-Jato e que já levou as autoridades
brasileiras a solicitar a colaboração dos seus homólogos portugueses.
A
associação a Portugal surge por causa da presença do publicitário em Portugal,
entre 2011 e 2015. Nesse período, André Gustavo prestou serviços ao PSD como
conselheiro de marketing de Passos Coelho e estratega das duas últimas
campanhas eleitorais para a Assembleia da República.
O
jornal Público solicitou ao Ministério Público que confirmasse o contacto do
homólogo brasileiro. A Procuradoria-Geral da República explicou ao que
"recebeu, das autoridades brasileiras, três cartas rogatórias inseridas no
âmbito da designada operação Lava-Jato. Uma já foi devolvida. As restantes
encontram-se em execução”
Fonte:economico
Nenhum comentário:
Postar um comentário