No espaço de um ano, Portugal já foi mencionado nos planos dos terroristas pelo menos quatro vezes.
© Reuters
O Daesh deixou uma mensagem que ninguém queria ouvir: Portugal é um dos alvos possíveis para os jihadistas. “Hoje é Bruxelas e o seu aeroporto, amanhã pode ser Portugal”, afirmava uma nota enviada pelo grupo extremista.
Como reação imediata a esta notícia, a secretária-geral do Sistema de Segurança Interna admitiu desde logo que irá haver um reforço das medidas de segurança do país.
Contudo, esta não é a primeira vez que Portugal e o Estado Islâmico se escrevem na mesma frase. Tal tem vindo a acontecer desde o início de 2015. Já em fevereiro do ano passado, o porta-voz do Observatório de Segurança, Criminalidade Organizada e Terrorismo afirmava que, mesmo enquanto país periférico, Portugal estava “na rota de colisão” do Daesh.
Meio ano depois, em agosto, foi revelado um mapa com planos do grupo terrorista para dominar a Europa. Nesse mesmo mapa, uma das frentes de ataque era a Península Ibérica. Já no final do ano passado, em novembro, o Estado Islâmico lançou um vídeo com uma mensagem a deixar à “coligação do diabo”, ou seja, todos aqueles que estão unidos para combater o terrorismo e que são, por isso, vistos como alvos a abater. Nessa lista constava novamente Portugal.
Por fim, já em 2016, em janeiro, surgiram novas ameaças do ISIS acompanhadas com vídeos de decapitações, onde os protagonistas deixaram dois alvos bem claros: o Reino Unido e novamente toda a Península Ibérica. A mensagem surgiu na sequência da decisão tomada por David Cameron em prosseguir com os bombardeamentos da Síria.
Fonte: noticiasaominuto
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