Os
pais de um bebé com 13 dias, que faleceu na passada segunda-feira, em Casal de
Cima, Mangualde, acusam o pároco de Santiago de Cassurrães, em Mangualde, de se
recusar a celebrar a missa de corpo presente à criança.
Ao
tratarem o funeral, nem queriam acreditar: "Primeiro, o padre Celestino
não autorizou que o corpo fosse levado para a capela de Casal de Cima, pois o
bebé não era batizado", conta Mónica.
No
centro de saúde foram dadas as palavras batismais, mas o padre terá continuado
a dizer que não celebrava missa. Sugeriu então que levassem o corpo para a
igreja de Santiago de Cassurrães, mas que "só faria o acompanhamento até
ao cemitério se lhe apetecesse", recorda o pai.
A
tia da criança, Lucília Santos, contactou o bispo de Viseu que, através do
secretário, informou que não era de lei rezar a missa a um recém-nascido, não
podendo, por isso, obrigar o padre. Sugeriu que encontrassem um padre
disponível para o efeito. O padre Lino, de Gandufe (Mangualde) aceitou, mas a
funerária fez saber que não havia autorização para a missa.
Lucília
Santos, que tentou convencer o pároco de Santiago de Cassurrães a mudar de
ideias, diz ter sido insultada por este. "Chamou-me ignorante, disse-me
para não o chatear e perguntou-me quantos copos já tinha bebido", relata a
tia da criança.
O
corpo de Martim foi levado desde a capela de Casal de Cima até à igreja de
Santiago, onde o padre Lino leu o responso e fez o acompanhamento até ao
cemitério. O povo não gostou.
Pároco
justifica situação
O
pároco Celestino Ferreira, através de email, afirma que, apesar de ameaçado
pelos tios da criança, combinou fazer o funeral e autorizou que o corpo fosse
para Casal de Cima. "É habitual que, nestes casos, a criança seja trazida
diretamente para a igreja", diz. E explica por que razão as crianças não
batizadas não têm direito a funeral religioso: "Porque uma criança
batizada, ao morrer, vai para o Céu e não precisa que rezem por ela. Se não foi
batizada, a Santa Missa também não pode ajudá-la", acrescenta.
Diz
ainda ter ficado "muito surpreendido" por ver outro sacerdote,
enquanto ele aguardava para fazer as cerimónias.
Fonte:
jn
Comentário:
na minha opinião este padre com atitude que tomou vem provar que não lê a
Bíblia, nem da tradução da Vulgata, ou dos Padres Capuchinhos ou de outra
tradução, como a de João Ferreira de Almeida.
Espera-o
um lugar aconchegadinho: o purgatório. IGNORÂNCIA.
J.
Carlos
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