O governo já aprovou a recapitalização pública da Caixa Geral de Depósitos em 4 mil milhões de euros, garante o jornal Expresso deste sábado, notando que António Costa já começou a lançar “charme” às instâncias europeias para viabilizar o processo.
O jornal Expresso adianta que a injecção de capital público no Banco foi uma das condições impostas a António Costa por António Domingues, o actual vice-presidente do BPI que o governo quer colocar à frente da Caixa.
E, perante o aval à recapitalização, o futuro presidente da CGD já estará a trabalhar com António Costa no sentido de definir um plano estratégico para proceder a esta injecção que o governo terá quenegociar com a Comissão Europeia.
O primeiro-ministro já terá falado do assunto com a presidente do Conselho de Supervisão do Banco Central Europeu, Danièle Nouy, e com a líder do Conselho Único de Resolução, Elke König, de acordo com o mesmo jornal, que sublinha que houve boa receptividade destas autoridades europeias para a recapitalização.
Mas segundo realça o Expresso, o Estado pode optar por injectar estes 4 mil milhões na CGD como“um investimento com retorno prometido” e não como uma mera ajuda pública, cenário em que não seria necessária a autorização da Direcção Geral da Concorrência da CE.
Esta semana, a Caixa apresentou prejuízos da ordem dos 74 milhões de euros, no primeiro trimestre do ano, valor em contraponto com os 2,1 milhões de euros de lucros obtidos no mesmo período do ano passado.
ZAP
Comentário: os bancos estão cancerosos? Tornas-se necessário injectar dinheiro com frequência?
J. Carlos
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