O ativista Luaty Beirão sofre de malária, mas recusa-se a receber tratamento, apurou o Rede Angola.
“Segundo as análises feitas, está
confirmado que o Luaty Beirão tem três por campo de paludismo [malária], mas
ele nega-se a fazer a medicação, permanecendo simplesmente de cuecas, embora
nos períodos noturnos tenha estado a cobrir-se com um lençol”, referiu o
porta-voz dos serviços penitenciários, Menezes Cassoma, ao jornal angolano.
O ativista condenado em março a cinco
anos e meio de prisão está em protesto devido às sucessivas transferências de
estabelecimentos prisionais. Desde há duas semanas, dorme no chão onde foi
deixado no hospital prisão São Paulo, em Luanda.
O Rede Angola divulgou uma carta em que
o próprio admite estar com febre, calafrios e convulsões, devido à malária.
Recusa, contudo, qualquer tratamento, como exigência para que seja transferido
para a prisão de Viana.
“Um compromisso escrito da direção dos
serviços prisionais em que aceitem devolver-me à comarca de Viana nas condições
que deixei a mesma desde o 1.º dia”, exigiu o ativista.
Menezes Cassoma alega, contudo, que
Luaty e os restantes ativistas só foram transferidos devido à “pressão por eles
feita, alegando que o estabelecimento penitenciário de Viana não tinha
condições mínimas para recebê-los”.
Fonte: Lusa
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