As autoridades eleitorais da Venezuela validaram esta terça-feira a maioria das um milhão e oitocentas assinaturas apresentadas pela oposição, que exige umreferendopara revogar o cargo ao presidente Nicolas Maduro.
Isso não evitou, no entanto, um novo protesto em Caracas, que visou a sede do Conselho Nacional Eleitoral, acusado de atrasar o processo.
Uma manifestante diz que assinou e exige “os [seus] direitos”. E explica que o protesto foi “bloqueado” pela polícia, acrescentando que os venzuelanos “estão a morrer de fome” e que ela é “mãe de duas crianças”.
A polícia recorreu a gás lacrimogéneo para dispersar os manifestantes, que eram encabeçados pelo líder da oposição Henrique Capriles.
O objetivo dos opositores é a organização do referendo revogatório antes de 10 de janeiro de 2017, o que obrigaria a novas eleições. Caso contrário, Maduro seria simplesmente substituído pelo vice-presidente.
A Venezuela é palco de uma guerra política entre o governo e o Parlamento, controlado pela oposição, num clima de desespero popular face à grave crise económica.
Fonte: euronews
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