A crise nas finanças das famílias dá poucos sinais de abrandar. Os tribunais declararam 3140 insolvências nos primeiros três meses deste ano, menos 4% do que na mesma altura do ano passado, indica o Instituto Informador Comercial.
Ou seja, a cada duas horas, três famílias são declaradas falidas, sobretudo no distrito do Porto. Na base dos problemas financeiros continuam a dominar o desemprego, o divórcio e o endividamento.
A insolvência deve ser usada como "um último recurso", para os casos em que alternativas como o plano de pagamentos ou o Processo Especial de Revitalização não são exequíveis, diz Inácio Peres, presidente da Associação Portuguesa de Administradores Judiciais. É que, se uma sentença de insolvência protege contra os credores, por outro pode sujeitar a família a viver durante cinco anos com o rendimento decretado pelo juiz. Esse limite aplica-se ao rendimento de todos os elementos da família falida.
Fonte: JN
Foto: Global Imagens
Comentário: a crise que estamos a viver foi provocada pelos mandões da famosa Europa. Cortes na saúde, nos salários, nos transportes, acabar de vez com determinadas industrias que sustentavam milhares de postos de trabalho e famílias, tudo em nome de uma lógica estúpida, senão mesmo assassina.
J. Carlos
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