O incêndio que lavra há cerca de três
horas no concelho de Góis está a destruir uma das maiores áreas de pinhal
daquele município do distrito de Coimbra, disse à Lusa o vice-presidente da
autarquia.
"Está a arder uma zona de pinhal e
eucaliptal, muito pinhal, é das zonas do concelho que têm mais pinhal",
afirmou o vice-presidente Mário Garcia, que se encontra no local.
O alerta para o incêndio na freguesia de
Alvares, perto da fronteira do concelho de Góis com os municípios vizinhos de
Pedrógão Grande e Castanheira de Pera, já no distrito de Leiria, foi dado às
15:37 e no local, a combater as chamas, estão 254 operacionais apoiados por 69
viaturas e oito meios aéreos, segundo informação da página da Autoridade
Nacional de Proteção Civil, às 18:42.
Mário Garcia evidenciou que estão
"muitos meios" no local e existe "uma boa coordenação" no
combate às chamas, mas que o trabalho dos bombeiros está a ser dificultado pelo
muito calor e pelo vento forte.
"Mas o vento tem estado a soprar
sempre na mesma direção e isso pode ajudar os bombeiros", argumentou.
Segundo o autarca, o incêndio tem duas
frentes, a principal com cerca de um quilómetro.
"Não sei como [o incêndio] começou,
mas parecia uma explosão, propagou-se muito rápido", disse ainda Mário
Garcia.
Já a presidente da Câmara de Góis,
Lurdes Castanheira, que se estava a deslocar para o local, sublinhou a
"articulação muito importante, imprescindível", com os municípios
vizinhos, na disponibilização de meios para fazer face ao incêndio.
Sobre a mancha florestal que está a ser
pasto das chamas, Lurdes Castanheira lamentou que, a cada ano, Góis perca
património florestal, "seja público, seja privado", com consequências
para a economia local e o turismo.
Lusa
Foto: Diariodigital
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