Portugal
está numa fase de perda de dadores de sangue, devido ao
envelhecimento da população e à emigração, e as autoridades
apelam aos jovens para se tornarem dadores regulares.
Imagem: RTP |
São
cerca de 1.200 os dadores que todos os dias cedem esta substância
que ajuda a salvar centenas de vidas (o sangue) e não pode ser
fabricada em laboratório. Ainda assim, as reservas em Portugal estão
sempre no fio da navalha. Ou seja: é urgente mobilizar, diariamente,
pelo menos mais uma centena de cidadãos para partilhar a sua saúde
com quem a perdeu.
Todos
os tipos de sangue são preciosos. Os mais raros e menos necessários,
porque são mais difíceis de encontrar, e os mais comuns, como o O
positivo e o A positivo, porque são os mais procurados. Aliás, é
nestes dois últimos grupos que as reservas carecem de ser
fomentadas. O objectivo não deveria ser difícil de alcançar.
Afinal, o universo de dadores é imenso: todas as pessoas saudáveis,
com peso igual ou superior a 50 quilos e idade compreendida entre os
18 e os 65 anos (veja as excepções em www.ipsangue.org).
Um grupo de dadores no Posto Fixo da ADASCA no Mercado Municipal de Santiago, 1º. Piso |
As
colheitas são feitas em 21 hospitais dispersos por todo o país, nos
Centros Regionais de Sangue do Instituto Português do Sangue de
Lisboa, Porto e Coimbra e, ainda, em diversas unidades móveis em
pontos estratégicos da capital.
Contactos: Instituto
Português do Sangue, IP
Avenida
Miguel Bombarda, 6. 1000-208 Lisboa
+(351)
210063046
Green
Savers
Mira
Online |
Outubro 16, 2016 às 9:38 am
Comentário:
a notória desconsideração pelos dadores de sangue nos Centros de
Saúde, e em alguns hospitais públicos, tem motivado o
distanciamento dos dadores nos locais de colheitas.
Sendo
esta uma realidade difícil de assumir pelos responsável do SNS como
ainda do IPST, elaboram desculpas destas, fazendo crer à sociedade
que se corre sério perigo de uma diminuição de dádivas benévolas
de sangue num futuro muito próximo, o que não é verdade.
Nota-se
no texto acima a irrelevância das associações de dadores de
sangue, onde nem sequer é feita uma ligeira referencia, mas, são
estas que trabalham no terreno, junto das comunidades locais,
mobilizam recursos voluntários para acções de dinamização.
Quiçá,
algumas associações vs. Dirigentes nem sequer sejam dignos de serem
citados.
J.
Carlos
Em
Aveiro e arredores os interessados em aderir à dádiva de sangue
podem fazê-lo no Posto Fixo da ADASCA, onde são realizadas 6,7 e 8
sessões por mês. Informações sobre datas, locais e horários
podem ser obtidas pelo site www.adasca.pt
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