Um militar das SAS, forças especiais do Reino Unido, está a ser investigado por ter confessado em livro ter matado três soldados iraquianos, em 2003, "por misericórdia".
Colin Maclachlan, um escocês de 42 anos, está a preparar um livro de memórias sobre os tempos nas forças especiais e nele relata um episódio ocorrido a fronteira da Síria, em 2003, depois de o exército britânico ter feito um ataque com rockets.
Maclachlan, um sargento na altura, descobriu três soldados iraquianos amputados e em agonia por terem sido atingidos pelas explosões.
Segundo o relato feito no livro "Quem Arrisca, Ganha: Segredos da Liderança das Forças Especiais" e num canal de televisão inglês, os homens estariam a pedir que os matassem e "os operacionais das Forças Especiais acabaram com a miséria deles, em vez de os deixarem a sofrer uma morte lenta e dolorosa".
Esta prática vai contra a lei militar britânica e infringe da Convenção de Genebra. Com esta revelação, o antigo soldado foi agora informado da abertura de uma investigação ao caso, revela a BBC.
Em declarações ao jornal "Mail on Sunday", Colin Maclachlan defendeu as suas ações. "Os nossos motivos foram inteiramente humanitários. Vou de bom grado a tribunal, vou de bom grado para a prisão, se julgarem que fiz algo de errado. Mas as pessoas deviam pôr-se na minha posição. Ponham-se no meu lugar e só me julguem depois", afirmou.
Fonte:JN
Foto: JN
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