Bom dia!
O plano de retirada de civis de Alepo começou oficialmente, mas já com dúvidas sobre se terá sido suspenso. Ao que se passou nos últimos dias temos de chamar "o cruel e indesculpável massacre final de Assad em Alepo".
O plano de Bruxelas para aliviar a Grécia parou. O Eurogrupo suspendeu qualquer ajuda para diminuir a dívida do país depois de Tsipras aumentar os pensionistas mais pobres e prometer apoio às ilhas mais afectadas pela crise dos refugiados.
A Yahoo pôs um número numa falha de segurança: mil milhões de de utilizadores tiveram os seus dados violados por um ataque informático. A gigante americana está agora a contactá-los, um a um.
Do Chile veio uma falha de outro tipo: um grupo de empresários deu uma boneca insuflável a um ministro, para "estimular a economia" - e sorriu orgulhosamente para a fotografia de grupo. Depois de os protestos terem chegado à Presidente, acabaram por pedir desculpa.
Por cá, a Taça de Portugal, acabou por ser um bálsamo para o Sporting, um aquecimento para o Benfica... e o fim da linha para José Peseiro. O treinador do Braga não resistiu à eliminação pelo Sp. da Covilhã. Lá por fora, inversamente, um outro treinador português vai recuperando a sua velha forma.
As notícias do dia...
vêm todas do mesmo ministério (o do Ambiente).
1. O Metro de Lisboa terá duas novas estações em 2021, com Estrela e Santos a fechar a linha amarela. O investimento custará 215 milhões de euros.Quanto ao Metro do Porto, o investimento será um pouco maior. Para ler aqui, na manchete do PÚBLICO.
2. O Governo apertou mais as regras para a Uber e Cabify. Depois dos protestos dos taxistas e do processo de consulta pública, o Conselho de Ministros fecha hoje o processo desta forma.
3. Um ministro está "desapontado" com uma decisão do Governo. Trata-se do ministro do Ambiente - e a desilusão é com o recuo na taxa sobre as munições de chumbo. João Matos Fernandes promete voltar à carga.
4. O Executivo quer um aumento do preço da água. O secretário de Estado do Ambiente diz ao DN que as tarifas actuais não cobrem os custos eaconselha os autarcas a rever a tabela.
Outras notícias a reter
Começo por Mário Soares que, pelo último relatório médico conhecido, está a recuperar. O Miguel Esteves Cardoso falou por todos nós quando escreveu o artigo de hoje: "Aguenta-te, Mário".
Sigo para Rui Rio: o social-democrata dá hoje uma entrevista ao PÚBLICO, explicando a sua ideia de criar um imposto para pagar os juros da dívida. Diz que o objectivo seria pôr pressão sobre os governos, acha que "não houve uma objecção inteligente à ideia", mas sim muita má vontade em discuti-la. E acrescenta um problema à proposta que nos quis pôr a discutir: pode levantar algum populismo. Aqui está ela.
E daqui para Passos Coelho, que esta noite desvalorizou o crescimento da economia ontem estimado pelo Banco de Portugal: "Não podemos ficar satisfeitos", disse o líder do PSD. O que o banco central ontem disse foi isto. A reacção do Governo foi esta. E o que diz o nosso Editorial é isto (e não digo mais nada, porque o que queremos é que faça o seu julgamento livremente).
No que respeita ao PSD, Maria Luís Albuquerque dá hoje uma entrevista acusando o Governo de não resolver os problemas da banca. E acrescenta que "neste momento, faz todo o sentido a Caixa ser pública".
Entre as notícias do dia, conto-lhe a que faz capa no Negócios: a Galp quer lançar-se na procura de petróleo no Alentejo em 2017, mas falta saber o que acha o Governo, que está agora a tentar travar negócio idêntico no Algarve (e já sabendo que Sousa Cintra promete luta nos tribunais).
Mudando de assunto, proponho que passemos pelo caso da corrupção no negócio do sangue. As últimas passam pela demissão de um dos suspeitos da empresa que aparece no centro do processo - empresa essa que terá cedido um carro de luxo ao ex-director do INEM.
A propósito do INEM, o serviço já não é o que devia ser. A justificação oficial é falta de funcionários, problema extensível a muitos outros serviços do SNS, acreditando nestes dados.
O que também não é o que merecia ser é o jornalismo. Um estudo que aqui lhe contamos em primeira mão mostra que também nós temos muitos desafios pela frente a tratar dos nossos.
Boas leituras
Star Wars voltou hoje (diferente). E a magia, continua? A Joana Amaral Cardoso explica que, a partir de Rogue One, passamos a ter uma dose anual da saga. Temendo que se perdesse o essencial, pôs-se ao telefone com o vice-presidente da Lucasfilm para chegar às respostas. O tema de capa seu jornal passa, assim, por este texto. E também, já agora, pela crítica do Jorge Mourinha ao filme que agora estreia: afinal, quantas estrelas vale esta guerra?
A Amazon chegou cá para desafiar a Netflix. E nós fomos tentar perceber se tinha armas para isso. A resposta é que sim, mais nos filmes do que nas séries. Mas há coisas boas para ver e rever.
Hoje acontece
- Os mercados vão dar a sua nota à decisão da Fed, que ontem subiu a taxa de juro pela primeira vez em cinco anos (decisão aqui analisada pelo Sérgio Aníbal e já com consequências para o euro). Hoje será a vez do Banco de Inglaterra fixar a sua política monetária para os próximos meses.
- O Conselho Europeu reúne-se, tentando ultrapassar as divisões sobre como lançar o processo de saída do Reino Unido. Um bom ponto de situação foi-nos dado ontem pelo Telegraph.
- Por cá, o INE mostra como ficámos de rendimentos e condições de vida no final de 2015.
Mesmo a terminar
A Dunkin' Donuts chega a Portugal no próximo ano. Não há ainda informação sobre onde vai abrir, mas é certo que traz doses grandes de açúcar.
Para compensar, vai um joguinho de Pókemon Go? Diz este estudoque basta isso para melhorar a forma (pelo menos no curto prazo).
E se lhe disse que há uma cama que se faz sozinha? Eu sei, isso não ajuda a queimar calorias. Mas ajuda a começar melhor o dia, pelo menos isso promete.
Nós por aqui só podemos prometer contar-lhe tudo o que se passa, desde que sai do conforto dos lençóis até ao final do dia. Já sabe: estamos sempre por aqui- sempre na esperança de lhe deixar um belo sorriso nos lábios.
Tenha um dia produtivo, tenha um dia feliz.
Até já!
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