Nélson Évora saboreou o ouro. “Sabe a esforço, sofrimento e a recompensa”, disse o atleta português, já ambicionando mais para os próximos mundiais. O salto da vitória foi assim, só um pouco melhor que este outro, de Patrícia Mamona, que deu prata. Mas há outra vencedora no atletismo português: siga uma vénia para Jéssica Augusto.
Mais um vencedor português: o filme Estilhaços saiu premiado do Festival de Animação de Bruxelas.
No futebol, Marega voltou a empatar o Sporting - tirando o gosto da vitória a Bruno de Carvalho (podemos não falar daquele discurso de vitória?). Os outros portugueses do futebol europeu portaram-se assim.
Na política internacional, o ex-director das secretas dos EUA negou escutas a Trump, apesar da suspeita que o Presidente lançou sobre Obama - e do pedido ao Congresso para que investigasse.
Em França, Fillon resistiu (até agora): "Ninguém me pode impedir de ser candidato", disse ontem o candidato da direita, resistindo à pressão para que desista. Juppé falará esta manhã, dizendo as últimas notícias que deverá afastar as pressões para se candidatar.
As notícias do dia
Na nossa manchete está esta notícia: o Governo vai limitar as promoções na função pública. Explica a São José Almeida que o descongelamento das carreiras em 2018 não vai implicar promoções automáticas para quem acumulou boas avaliações. Ela foi ver também o que dizia o acordo à esquerda sobre o assunto, para perceber até onde o Governo tem apoio para esta decisão. Isto enquanto a Raquel Martins fazia um guião para perceber como andam as carreiras no Estado (a resposta simples é "congeladas").
O alvo do fim-de-semana foi com Carlos Costa. Ontem, Marques Mendes saiu em defesa do governador, depois de Jerónimo e Catarina Martins lhe terem apontado a porta de saída (aqui e aqui). O Governo também vai pondo pressão, com o pretexto das novas nomeações. Mas quem protege Carlos Costa são o BCE e o FMI, anota o Negócios.
O Conselho de Finanças Públicas também está na mira: o PS fala em rever o Conselho, BE e PCP querem acabar com ele. E conta André Freire, numa entrevista a propósito do seu livro sobre as esquerdas: "O PS fez grandes concessões" às esquerdas radicais.
A outra notícia do dia é sobre as praxes: um estudo pedido pelo Governo mostra que as universidades estão confortáveis com elas - mas avança com recomendações de mudanças, face às muitas polémicas dos últimos anos.
Na economia, a novidade é esta: a Peugeot vai comprar a Opel por 2,2 mil milhões - com um português pronto a liderar as duas.
Ainda lá por fora, o Deutsche Bank confirmou um aumento de capital de 8 mil milhões.
Na banca de cá, ainda há notícias de investigações: a auditoria do BCP deu nota 'positiva' ao procurador acusado de corrupção, conta-nos a Cristina Ferreira. E também da Caixa, com Francisco Louçã a contestar o plano de negócios em curso, mas a defender Centeno (via Negócios).
No registo das notícias boas, há esta (via DN): a easyJet quer ficar na UE e Portugal e Áustria estão na shortlist.
Portugal, o lado bom
E se, por um dia, olhássemos para o nosso lado B (de bom)? O PÚBLICO fez anos e o Miguel Esteves Cardoso, o nosso director por um dia, desafiou-nos com o optimismo dele ("porque este é o melhor país do mundo", explica o Miguel). O resultado foi este 11, uma espécie de selecção nacional, que nos deixou contentes e de coração aberto.
- Portugal é isto, nas 27 imagens escolhidas pelos nossos repórteres fotográficos.
- Os segredos que puseram Portugal no mapa do Turismo, contados pelo João Pedro Pincha.
- Retalhos da vida de uma aldeia deste e de outros tempos (imagine qual é a aldeia).
- Muito do melhor jazz do mundo vem de um quintal na Parede, para ler ao ritmo do Gonçalo Frota.
- A rã que come a lesma que come a couve, título e prosa biológicos da Francisca Gorjão Henriques.
- A “velha economia” sobreviveu e está em estado de graça, com o Manuel Carvalho a transformar o patinho feio.
- Mudar o mundo, um pão de cada vez, letras cozinhadas pela Alexandra Prado Coelho.
- “Vai ser impossível viver aqui quatro anos”. O engano de Ryszard Hoppe, o nosso seleccionador de canoagem, pelo Paulo Curado.
- Conhecer Portugal na palma da mão, pelo smartphone do João Pedro Pereira.
- A (re) construção da figura do emigrante - ou como a mala de cartão já nem vive na memória (texto da Ana Cristina Pereira).
- Que ciência há no queijo do Pico, numa azeitona ou no chícharo? Um texto para abrir o apetite, com a ajuda de cientistas (e da Andreia Cunha Freitas).
Hoje na agenda
- Governo lança um novo programa de formação, para chegar a 600 mil adultos. Chama-se "Qualifica".
- O BCP apresenta os seus resultados, referentes a 2016.
- O INE publica o seu relatório anual de empresas em Portugal, referente a 2015.
- Em Genebra, começa o salão automóvel mais importante do ano.
- O canal Odisseia passa Terror Studios, um documentário que mistura Seven , Call of Duty, execuções e propaganda. A ideia é tentar saber “quem é a Leni Riefenstahl do Daesh", diz a Joana Amaral Cardoso, que faz a première.
Só um minuto...
É que o Salvador Sobral vai "amar pelos dois" e cantar por Portugal na Eurovisão. A música vencedora do Festival da Canção está aqui.
Se gostava de uma outra, não fique triste: foram tantas as canções que perderam o Festival e venceram o tempo, que não é uma derrota que o deve desanimar. "Senhores telespectadores, bem-vindos ao festival dos gloriosos perdedores" (vá lá ver o link, que o texto é uma maravilha).
Agora escolha uma música, cante-a uns minutos e lance-se ao dia. Vai ver que será bom e produtivo. Nós, aqui, tratamos das notícias.
Até já!
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