Quer queiramos ou não é sempre confortante
receber mensagens como a que se segue, principalmente quando veem de
ex-dirigentes do mundo da dádiva de sangue, que se desligaram com o sentimento
de algum desencanto. Afinal nem tudo o que parece é, diz o Povo com razão, pois
existe por ai muita roupagem falsa, a tirar proveito de trabalho alheio na área
da dádiva de sangue.
A mensagem seguinte diz tudo em poucas
palavras: “Caríssimo Amigo,
Os maestros e/ou maestrinas das Associações e
Grupos de Dadores são os grandes impulsionadores da dádiva benévola de sangue.
Sem estes brilhantes coordenadores de áreas das suas zonas de residência o IPST, IP e quantos à sua volta fervilham seriam uns meros funcionários a quem o estado paga sem saber bem o que fazem. Pagam por que o contrato os favorece e dificilmente são dispensados. Quando já pouco fazem mandam-nos para a secção do lado e tudo fica na mesma... ordenado, regalias e demais benesses.
Mas... saber que ainda há os
"heróis" que desejam o bem de quem os rodeie é gratificante. Ganham
os que necessitam do precioso líquido.
A minha pleonástica postura leva-me,
simplesmente, a dizer. Bem hajam” (9/10/2017). Por razões óbvias o nome do
autor não é tornado público.
Estamos perante uma realidade que a todos
devia envergonhar. Quem está fora do convento nem imagina o que lá vai dentro.
Por culpa de alguém, que já passou pelo governo, criou-se uma concepção errada
sobre as associações de dadores como ainda sobre o dador, passando a ser vistos
como sujeitos de interesses obscuros.
Tanto as associações como os dadores não dão despesas ao Estado, bem pelo contrário, tudo fazem para que não falte sangue nos hospitais públicos ou privados, em consequência deviam ser um pouco mais respeitados. Ninguém nos pergunta sobre o que mais necessitamos, mas, sabem apontar-nos o dedo.
Tanto as associações como os dadores não dão despesas ao Estado, bem pelo contrário, tudo fazem para que não falte sangue nos hospitais públicos ou privados, em consequência deviam ser um pouco mais respeitados. Ninguém nos pergunta sobre o que mais necessitamos, mas, sabem apontar-nos o dedo.
Como em todo o lado "Para vencer - material ou
imaterialmente - três coisas definíveis são precisas: saber trabalhar,
aproveitar oportunidades, e criar relações. O
resto pertence ao elemento indefinível, mas real, a que, à falta de melhor
nome, se chama sorte." - Fernando Pessoa.
O IPST
tem essa sorte do seu lado, melhor, na sua rectaguarda, conta com centenas de
colaboradores voluntários por
todo o País, os tais que dão a cara e disponibilizam os ouvidos junto das
comunidades onde cada um vive.
Quem está
do lado de fora, nem lhe passa pela cabeça as sérias dificuldades, que um
genuíno dirigente passa para levar a
cabo a sua missão. Por vezes a desmotivação é tal…
Os
sacanas são sempre os dirigentes, principalmente aqueles
que não alinham com o sistema, com os interesses instalados, os que não se
deixam contaminar com o ambiente “mafioso” que reina neste mundo obscuro.
J. Carlos
Director
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