Considerando a atual vaga de incêndios em Portugal, importa divulgar informação sobre os riscos associados à exposição ao fumo resultante de incêndios florestais, assim como as medidas de proteção a adotar pelas populações.
O fumo proveniente dos incêndios possui elevados níveis de partículas e toxinas que podem ter efeitos nocivos a nível respiratório, cardiovascular e oftalmológico, entre outros. Os principais sintomas incluem irritação nos olhos, nariz e garganta, tosse persistente, sensação de falta de ar, dor ou aperto no peito e fadiga.
Neste contexto, a Direção-Geral da Saúde recomenda:
• Evitar exposição ao fumo, mantendo-se dentro de casa, com janelas e portas fechadas, em ambiente fresco. Ligar o ar condicionado, se possível, no modo de recirculação de ar.
• Evitar atividades ao ar livre;
• Evitar a utilização de fontes de combustão dentro de casa (aparelhos a gás ou lenha,
tabaco, velas, incenso, entre outros);
• Utilizar máscara/respirador (N95) sempre que a exposição for inevitável;
• Manter a medicação habitual (se tiver doenças associadas, como asma e doença
pulmonar obstrutiva crónica - DPOC) e seguir as indicações do médico perante o
eventual agravamento das queixas;
• Manter-se informado, hidratado e fresco.
Para mais informações, ligue para o SNS 24 (808 24 24 24) ou consulte http://www.dgs.pt.
Em caso de emergência, ligue 112.
Francisco George
Diretor-Geral da Saúde
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