Recentemente
surgiu num determinado jornal de Aveiro declarações, que dadores de
sangue pediram mais datas e horários diversificados para poderem
efectuar a sua dádiva de sangue, o que constitui alguma estranheza.
Com
a brigada que a ADASCA realizou ontem no Posto Fixo já soma 81 brigadas, tantas que algumas associações mais antigas do que esta,
não fazem ao longo do ano.
Só
para os leitores terem uma ideia, no mês de Novembro vão ser
realizadas 10, sendo que duas delas não constam cartaz
disponibilizado abaixo na medida em que vão decorrer em locais mais
direccionados, mas, abertas aos dadores do exterior.
As
vozes angélicas que de vez enquanto vêem a público dar ar da sua
graça, visam objectivos concretos: tirar partido do trabalho da
ADASCA. Lamento haver ainda dadores que ainda não tenham aberto os
olhos, gostam de sentir-se enganados, e para eles tanto tanto faz, ir
ali ou acolá, mas, quando necessitam de resolver problemas
dirigem-se à Sede da ADASCA. Porque será? Se as tais vozes
angélicas lhes dizem que é tudo para o mesmo, de acordo, mas, não
é tudo o mesmo.
Uma
associação com estatutos próprios direccionados para a dádiva de sangue, não
pode ser igual a um grupo/grupinho do género Jet set.
Ao
que nos foi dado saber de fonte segura(?), a ADASCA fará no próximo
ano cerca de 109 brigadas. O mapa oficial vai confirmar...
Nem
a cidade de Aveiro, os dadores, e certas personagens são dignos de
ter no seu meio uma associação com a dinâmica desta, menos ainda o
tempo dedicado por mim a esta causa, vai para 11 anos.
Cuidado
com as vozes angélicas, os louvores ocos, as palmadinhas nas costas,
palavrinhas mansas, vaidade das vaidades estamos nós cheios,
enjoados.
Sei
por experiência pessoal que a ingratidão serve-se fria, é
vingativa, não tem princípios cívicos nem escrúpulos, é como a
serpente encantadora, para no momento próprio agarrar a presa.
O
Centro de Sangue e Transplantação de Coimbra (CSTC) abençoa as
golpadas de mestre. Que tamanha pobreza moral e de espírito.
Esquecem-se
que nós contribuímos para os seus ordenados no fim de cada mês.
Haja RESPEITO! Deixem-se de canalhices administrativas, cumpram com o que estipula a Lei Geral da Função Pública.
J.
Carlos
Director
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