Esta segunda feira, dia 22 de janeiro, o Hospital Pulido Valente acolheu a cerimónia de apresentação dos resultados da atividade da doação e transplantação de órgãos, relativos a 2017. Os dados do relatório do Instituto Português do Sangue e Transplantação (IPST) revelam que no ano passado foram colhidos 1.011 órgãos, o maior número registado desde sempre.
Em 2017 registou-se o maior número de órgãos colhidos, o que significa um aumento de 8% em relação ao ano anterior, sendo a idade média do dador 53,8, enquanto em 2016 tinha sido 55,1.
Os dados do relatório do IPST, apresentados pela coordenadora Nacional de Transplantação, Dr.ª Ana França, revelam ainda que no ano passado se realizaram 895 transplantes, o que corresponde a um acréscimo de 3,5% face ao ano anterior. "Tendo-se verificado o aumento da transplantação renal para valores superiores aos dos últimos cinco anos (2012-2016), o transplante pancreático volta a atingir o máximo verificado em 2014 e o maior número de transplantes pulmonares de sempre", explica a coordenadora Nacional de Transplantação. Em dador vivo registaram-se 77 doações de rins e duas de fígado.
O número de dadores também sofreu um aumento em 2017, atingindo os 351, mais 14 do que em 2016. Segundo os dados do ISPT, a principal causa de morte dos dadores foi clínica (80%), seguindo-se a traumática (20%).
Portugal tem-se posicionado, nos últimos anos, nos primeiros lugares na doação de órgãos, quer na Europa, quer no mundo.
Fonte:http://www.newsfarma.pt/
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