domingo, 28 de janeiro de 2018

Ministro diz que IP3 é “uma grande prioridade”

O ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, admitiu que é “uma grande prioridade” resolver o problema do Itinerário Principal (IP) 3, entre Viseu e Coimbra, criticando as opções tomadas pelo anterior governo, relativamente às estradas.
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No final do XVI Congresso da Associação Nacional de Freguesias (Anafre), ao ser questionado pelos jornalistas sobre as críticas feitas pelo presidente da Câmara de Viseu, Almeida Henriques (PSD), à situação do IP3, o governante respondeu que se trata de “uma questão de prioridade de investimento”.
“Houve um Governo anterior que disse em Bruxelas que as prioridades não eram estradas e tinham mesmo a prioridade negativa. Eu não fiz parte desse Governo”, frisou.
Por isso, Eduardo Cabrita considerou “muito estranho que quem foi desse Governo hoje venha dizer que a principal prioridade é uma estrada”, numa alusão ao cargo de secretário de Estado adjunto da Economia e Desenvolvimento Regional de Passos Coelho, que Almeida Henriques ocupou.
O ministro garantiu que o IP3 é uma prioridade para o seu governo, “apesar da má negociação do Portugal 2020”.
“Estamos a fazer melhor e diferente, com mais participação na negociação do Portugal 2030. É isso que estamos já hoje a fazer, a ouvir todos, a ouvir também as autarquias locais”, acrescentou.
Na sexta-feira, durante a sessão de abertura do congresso da Anafre, Almeida Henriques pediu ajuda ao Presidente da República, que estava presente, para resolver a situação do IP3, considerando ser “uma atitude criminosa” mantê-lo como está.
“É uma atitude criminosa continuar sem fazer manutenção numa estrada sem sabermos quando é que vamos ter a solução da autoestrada Viseu-Coimbra. Há dinheiro para tanta coisa, porque é que não há dinheiro para poupar vidas nesta estrada?”, questionou.
O autarca de Viseu pediu a Marcelo Rebelo de Sousa que, já que desde 2015 não consegue ser recebido pelo ministro das Infraestruturas, fosse “um emissário das populações para se resolver este problema de uma vez por todas”.
Lusa

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