terça-feira, 2 de janeiro de 2018

PR: 2017 foi “estranho e contraditório”, 2018 tem de ser “ano de reinvenção”


O Presidente da República fez a declaração de Ano Novo a partir da sua residência, em Cascais. Marcelo Rebelo de Sousa disse que 2017 foi um ano de grandes sucessos e de grandes tragédias.

Na declaração ao país, o Presidente da República começou por falar de 2017 como um "ano contraditório" tanto a nível mundial, como na Europa e em Portugal.

Marcelo Rebelo de Sousa lembrou que o ano começou de uma forma triste, com a morte do fundador do PS, Mário Soares.

Depois enumerou pontos positivos para o país como a visita do Papa Francisco, o crescimento económico, o reconhecimento de Bruxelas do fim do défice excessivo e, mais recentemente, a presidência do Eurogrupo. O chefe de Estado referiu ainda a vitória portuguesa na Eurovisão.

Mas a partir de 17 de junho, tudo mudou: "Se o ano tivesse terminado a 16 de junho, ou se tivesse sido seguido de seis meses iguais teria sido constituído quase inteiramente por vitórias", mas a tragédia dos incêndios em junho e depois em outubro, e também a queda de uma árvore no Funchal fazem de 2017 um ano marcado por tragédias que tiraram a vida a mais de uma centena de pessoas. Tragédias que colocaram "à prova o melhor dos portugueses", acrescentou o Presidente.

Depois do balanço de 2017, Marcelo Rebelo de Sousa afirmou que agora "importa falar do futuro. O ano que começa tem de ser o ano da reinvenção".

"Reinvenção que é mais do que mera reconstrução material e espiritual, aliás, logo iniciada pelas mãos de muitos - vítimas, Governo, autarquias locais, instituições sociais e privadas e anónimos portugueses. Reinvenção pela redescoberta desse, ou talvez mesmo desses vários 'Portugais', esquecidos porque distantes, dos que, habitualmente, decidem, pelo voto, os destinos de todos. Reinvenção da confiança dos portugueses na sua segurança, que é mais do que estabilidade governativa, finanças sãs, crescente emprego, rendimentos. É ter a certeza de que, nos momentos críticos, as missões essenciais do Estado não falham nem se isentam de responsabilidades. Reinvenção com verdade, humildade, imaginação e consistência", continuou o Presidente da República.

Com um tom de esperança, Marcelo Rebelo de Sousa acrescentou que em 2018 é preciso transformar as tragédias em "razão mobilizadora de mudança, para que não subsistam como recordação de irrecuperável fracasso. (...) Temos de ser como fomos nos instantes cruciais das grandes aventuras, dos grandes riscos, das grandes catástrofes, dos grandes encontros com a nossa História".

E concluiu: "Esta é a palavra de ordem que vem do Povo, deste Povo, do mais sofrido, do mais sacrificado, do mais abnegado. Vem do que ele pensa, do que ele sente, do que ele faz. É, por isso, que, mais do que nunca, acredito nos portugueses, que o mesmo é dizer, acredito em Portugal".

Fonte: TSF
Foto: António Cotrim/Lusa

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As sessões de colheitas de sangue a realizar no mês de Janeiro vão decorrer na seguinte data e horário:

Dias 3, 10, 17, 24 e 31 das 15 horas às 19:30 horas (4ª.s Feiras)ainda nos 
- Dias 6, 13, 20 e 27 das 9 horas às 13 horas (Sábados) no Posto Fixo localizado no Mercado Municipal de Santiago, 1º. Piso em Aveiro, Rua de Ovar, Coordenadas GPS: N 40.62659 - W -8.65133.

Os interessados em aderir à dádiva devem fazer-se acompanhar do Cartão de Cidadão para facilitar a inscrição ou do Cartão de Nacional de Dador de sangue.

Atenção: Após tomar o almoço convém ter em conta o período de tempo para digestão, nunca inferior a 2:30 Horas. Na região de Aveiro só não adere à dádiva de sangue quem não pode ou não quer...

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