sábado, 17 de fevereiro de 2018

NOTÍCIA | Forças Armadas vão determinar planejamento do sistema de segurança do Rio de Janeiro


Indicado pelo presidente Michel Temer como interventor no estado, general Braga Netto vai produzir um diagnóstico e determinar as ações futuras

Forças Armadas vão determinar planejamento do sistema de segurança do RJ durante intervenção
Com a assinatura do decreto de intervenção federal pelo presidente da República, Michel Temer, nesta sexta-feira (16), as Forças Armadas passam a gerenciar o sistema de segurança do estado do Rio de Janeiro. Segundo o ministro da Defesa, Raul Jungmann, a sensação de segurança será promovida com o apoio das Forças Armadas.

"O que o cidadão poderá sentir e perceber é um sistema muito mais robusto de segurança social, um sistema com uma coordenação muito mais estreita, com uma capacidade operacional maior, uma inteligência bem mais integrada", afirmou.

Temer indicou o general Walter Souza Braga Netto como interventor federal. Ele será o responsável por produzir um diagnóstico sobre a crise na segurança pública fluminense e apontar as ações estratégicas que serão adotas em conjunto com as forças policiais do estado.

"Nesse período e nesta área, o general Braga Netto, tem poderes de governo; não é apenas o poder de comandar", explicou Jungmann. Assim, pode reestruturar, admitir ou demitir agentes. O decreto autoriza o interventor a "requisitar, se necessário, os recursos financeiros, tecnológicos, estruturais e humanos do Estado do Rio de Janeiro".

A medida aprofunda a integração entre o contingente federal e as forças locais, da qual fazem parte a Secretaria de Segurança Pública do estado, as polícias Civil e Militar e o Corpo de Bombeiros, que ficarão sob o comando de Braga até 31 de dezembro deste ano. Contudo, as "Forças Armadas não têm poder de polícia, que permanece com os policiais", ressaltou Jungmann. Antes da intervenção, estava em vigor um decreto da Garantia da Lei e da Ordem (GLO).

Com a intervenção, novas estratégias devem ser definidas. A GLO já previa ações como cercos a traficantes em favelas, ações nas rodovias para coibir roubo de carga e o bloqueio marítimo.

por Planalto 

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