Bruno de Carvalho exigiu 75% de aprovação à revisão estatutária e regulamento disciplinar, senão demite-se.
A controversa revisão estatutária, marcada pela criação de um regulamento disciplinar que delimita e configura as infrações e sanções dos associados, será o pano de fundo para uma assembleia geral extraordinária que visa, sobretudo, legitimar a ação do Conselho Diretivo liderado por Bruno de Carvalho. É sobre o presidente do Sporting que incide, por exigência própria, a atenção dos associados que se deslocarem hoje, pelas 14h00, ao Pavilhão João Rocha. Estes sabem que Bruno de Carvalho impôs como condição para a sua continuidade à frente dos destinos do clube que a aprovação da alteração de estatutos e regulamento disciplinar recolha votos de 75 por cento dos presentes, sob pena de apresentar imediatamente a demissão do cargo.
Ao longo das últimas duas semanas, porém, muitos têm sido aqueles que se manifestaram contra a revisão dos estatutos nos termos apresentados, a par do regulamento disciplinar - que tem sido apontado pelos mais críticos como uma ferramenta para uma purga de vozes dissonantes no clube, algo refutado pelo líder, que tem sublinhado a necessidade de o Conselho Fiscal e Disciplinar ter ferramentas para punir quem difama elementos dos órgãos sociais -, pelo momento da época e pela forma. O modo abrupto como terminou a reunião magna do passado dia 3, da qual o Conselho Diretivo se retirou, é um exemplo da fricção causada pelas propostas, apesar da larga maioria que apoia Bruno de Carvalho e pretende vê-lo cumprir o mandato, ainda que este tenha falado em jeito de despedida no Cazaquistão: "Sinto que, possivelmente, foi o último jogo que fiz como presidente do Sporting."
o jogo
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