Acaba de ser iniciada a empreitada de requalificação urbana da Rua Afonso Henriques, para já no troço correspondente à primeira fase das obras, entre a Praça Marquês de Marialva e o entroncamento com a Rua Henrique Barreto, junto à pastelaria Predileta. Em função disso, está impedido o trânsito e o estacionamento de qualquer viatura, pelo que a alternativa para a circulação viária é a Rua Henrique Barreto, no sentido contrário ao que vigorava anteriormente. Ou seja, a entrada para a Rua Henrique Barreto faz-se junto à esquina do Edifício Rossio, sensivelmente a meio da Praça marquês de Marialva, uma via que, recorde-se foi há poucos dias objeto de trabalhos de repavimentação com aplicação de novo tapete.
Entretanto, a Câmara Municipal tem vindo a informar a população de que disponibiliza um parque de estacionamento subterrâneo gratuito (na parte posterior do Café Central), ao qual se pode aceder também através da Rua Henrique Barreto.
Adjudicada por 363.544 euros, a requalificação urbana da Rua Afonso Henriques vai bastante para além do troço que está em obras, uma vez que, logo que este estiver concluído, a intervenção estender-se-á até ao entroncamento da Rua 1.º de Maio. O objetivo é valorizar a via do ponto de vista urbano e de segurança, de modo a acentuar a componente de circulação pedonal, reforçando a sua integração com o centro da cidade através da criação de uma transição mais ampla e fluída com a zona poente da Praça Marquês de Marialva.
A memória descritiva do projeto apresentada refere que “o espaço a intervencionar é definido por um tecido urbano que, embora fragmentado, mantém alguma coerência e equilíbrio volumétrico”, além de que está localizado bem no coração da cidade, possuindo características normalmente associadas ao seu núcleo habitacional mais antigo.
Por isso, a empreitada incide na redefinição da dimensão funcional da Rua Afonso Henriques, no sentido de a dotar de condições que favorecem a movimentação de peões e a sua segurança, contemplando ainda mecanismos para disciplinar a circulação automóvel e o estacionamento.
Segundo o que costa no projeto, a concretização desses objetivos implica “redefinir os limites do espaço público e colmatar frentes existentes”, reorganizar o espaço de forma a reduzir o estacionamento diurno de viaturas, promovendo a sua articulação adequada com os outros acessos que com ele confluem”, “repavimentar toda a área definida de acordo com os usos previstos”, instalar mobiliário urbano adequado” e “melhorar o nível da qualidade da iluminação pública”.
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