Empatia é a capacidade psicológica que temos para sentir o que uma pessoa sentiria se estivéssemos passando pela mesma situação que ela; é o sentimento que nos liga ao outro. Ser empático tem a ver com ser altruísta, ter amor pelo outro e ajudá-lo.
Num mundo extremamente conectado, mas também individualista, as redes sociais são poderosas intermediadoras que escancararam a falta de empatia da sociedade. As pessoas disseminam ódio e rancor pela internet, denegrindo e expondo sem nem pensar como se sentiriam se estivessem no lugar dos outros. E, apesar dessa desumanização ter sido amplificada com o contato via web, essa falta de empatia é apenas um reflexo da ausência de solidariedade e amor dentro de cada um.
Nas redes sociais as pessoas falam sem pensar, nem se colocam no lugar dos outros. A partir do momento que você faz uma crítica maldosa, mesmo sabendo que pode machucar, você está sendo apático com o sentimento do outro. E machucar o outro, só machuca a você mesmo. Afinal, não fazer com os outros o que você não quer que façam com você é um princípio que deveria ser levado em consideração.
É evidente que muitos ainda não tenham assimilado que as maiores mazelas do mundo se dão por causa da falta de empatia dos homens. Essa ausência gera uma desumanização, tanto em sí mesmo quanto no outro. E com isso, nos tornamos menos humanos, mais egoístas, mais competitivos e mais individualistas.
Devemos levar em consideração que transtornos de personalidade antissociais são causados também pela falta de empatia. Isso não significa necessariamente que não ter empatia te torna um psicopata ou sociopata. Pessoas que não possuem empatia emocional – caso das TPA’s – conseguem entender o que os outros estão sentindo, e até mesmo sabem a resposta que aquela emoção causa, mas elas simplesmente não a sentem.
A ignorância, o desafeto e a raiva são sinônimos claros de um pensamento intolerante: estamos em estado alarmante de falta de solidariedade. Precisamos reconhecer na empatia a possibilidade de promover mudanças significativas no mundo. A maturidade emocional está intimamente ligada à capacidade de sentir empatia.
É a capacidade de se colocar no lugar do outro que faz com que tenhamos a abertura para ouvir as várias respostas para uma mesma pergunta e entender que não há verdade absoluta. Que a sua necessidade não é menos importante que a minha.
Sem empatia há corruptos, traidores, violentos, assassinos, aproveitadores, sem-palavras, charlatões,
enrolões, abusadores, perversos, impacientes, intolerantes, presunçosos, folgados, procrastinadores, indiferentes.
Enquanto as pessoas se distanciam por meio do preconceito e do julgamento, a empatia cria laços que as aproximam.
Enquanto a intolerância é um dos maiores problemas do mundo, a empatia é a cura.
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