David Dinis, Director
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Bom dia!
Vamos às últimas notícias?
Um tribunal obrigou Trump a reunir as crianças e pais que dividiu. Os casos prioritários são os das crianças até 5 anos, nos restantes casos a Casa Branca tem 30 dias para resolver o problema.
Banksy invadiu as ruas de Paris com obras sobre a crise migratória. Uma publicação no Instagram do artista é interpretada como uma reivindicação da autoria das pinturas. E dá nova pista sobre quem possa ser o rosto por detrás do misterioso autor.
Bruxelas aumentou a pressão sobre a Polónia e Hungria. Governo de Varsóvia não convenceu os seus parceiros durante uma audiência sobre o respeito pelo Estado de Direito no país. E quer abrir já um procedimento contra a Hungria. A Rita Siza, nossa correspondente em Bruxelas, explica.
A Argentina agarrou-se à vida e ao Mundial: com muito sofrimento, a vice-campeã mundial venceu a Nigéria e garantiu a passagem aos oitavos-de-final, onde vai defrontar a França. Enquanto isso, a Croácia venceu uma Islândia perdulária - e prepara-se para o jogo contra a Dinamarca.
Os títulos do dia
Governo abriu portas a refugiados do navio Lifeline. Há seis países disponíveis para eles.
Alterar a idade da reforma dos professores é “caminho possível”, admite o Governo no Negócios. Por seu lado, Rio defende que é justo contar tempo de serviço - mas sem por finanças em causa.
Os sindicatos de professores querem uma reavaliação dos serviços mínimos, depois de o colégio arbitral ter equiparado reuniões de avaliação a exames para os convocar.
Os peritos nomeados pelo Governo arrasaram o modelo de funcionamento do Infarmed, diz o mesmo jornal.
O Governo admite um salário mínimo superior a 600 euros, à boleia da CIP, diz o DN.
Centeno avisa que não está descoberta fórmula para "crescimento económico perpétuo". E deixa no ECO cinco mensagens para a cimeira do euro.
Quatro entrevistas
1. Ao novo cardeal português, D. António Marto. O padre que foi operário defende os “pactos globais” com que o Papa Francisco quer mobilizar o mundo, governos, organizações e sociedade, para responder a uma “catástrofe humanitária” e aos “mediterrâneos” de onde a solidariedade desapareceu: “Não podemos deixar que a história da humanidade fique nas mãos de gente xenófoba". Nesta entrevista à Lurdes Ferreira, fala também sobre o escândalo dos abusos sexuais - "nos países anglo-saxónicos foi terrível" -, sobre a eutanásia - “Igreja e sociedade civil têm de se preparar para o que vem” - e acrescenta uma novidade: D. Policarpo ponderou nomear uma mulher como porta-voz da conferência episcopal. Amanhã, D. António Marto será o nosso segundo cardeal no Vaticano.
2. A Jay Arena, activista, professor americano. Um dos movimentos contra a política de imigração dos Estados Unidos nasceu onde vive grande parte da comunidade portuguesa. “O que Trump está a fazer é terrível, mas aqui em Newark também prendem pessoas e separam famílias”. A culpa, aliás, não é só do Presidente americano, defende nesta conversa com a Ana Dias Cordeiro.
3. A António Sousa Pereira, novo reitor da Universidade do Porto. Diz que as universidades estão "agrilhoadas pela lei do Orçamento do Estado", que é preciso “algum grau de insanidade mental” para ser dirigente universitário. E avisa: a redução em 5% dos lugares para novos alunos no ensino público vai levar muitos para o privado e fazer aumentar o abandono escolar. O novo reitor, que hoje toma posse, promete ser uma voz de “denúncia permanente” das promessas que o Governo nunca cumpriu.
4. A Carlos Queiroz, o treinador que Portugal derrotou. Em Moscovo, a poucos instantes de abandonar a Rússia, Queiroz diz-se magoado por não ter sido cumprimentado pela maioria dos portugueses no fim da partida. E atira-se a melhor jogador do mundo: “A história da selecção não começou na Madeira com Cristiano Ronaldo”. A conversa foi com o nosso enviado, Paulo Curado.
Hoje na agenda
Por cá, arranca a comissão de inquérito às rendas excessivas na energia. É apresentado o estudo do SEF sobre imigração e um relatório da PJ sobre cibercriminalidade. É também dia de exame de Matemática do 9.º ano. E, falando em provas, o ministro do Ambiente presta contas aos deputados.
Lá por fora, é dia de encontro entre Marcelo e Trump, na Casa Branca. Isto no dia em que os republicanos tentam um novo consenso interno sobre as leis anti-imigração.
Um dia bom!
Até amanhã!
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