quarta-feira, 27 de junho de 2018

Magia de Messi e milagre de Rojo salvam Argentina

Islândia esteve a um golo do apuramento.
Foi difícil - adjetivo que até soa a eufemismo -, mas a Argentina lá conseguiu chegar aos oitavos-de-final do Mundial 2018. Aos 86 minutos, Rojo, ex-Sporting, salvou a seleção sul-americana, dando à Argentina uma vitória por 2-1, frente à Nigéria. Sampaoli ficou louco, os argentinos deitaram lágrimas e seleção albiceleste está nos oitavos-de-final. Passou no segundo lugar do grupo D, deixando Nigéria e Islândia de fora, enquanto a Croácia confirmou o primeiro lugar, vencendo a Islândia, por 2-1.

Magia de Messi

Em São Petersburgo, a Argentina surgiu totalmente remodelada (há quem diga que foi Mascherano a escolher a equipa). Uma equipa numa espécie de 4x2x3x1 (pode ver o onze mais abaixo), com novidades como Di Maria, Banega e Higuain.
Aos 14 minutos, houve uma coisa linda. Grande passe longo de Banega, receção fantástica de Messi e finalização de pé direito. Golaço de Messi, que deu, muito cedo, vantagem aos argentinos.
A Argentina controlou o restante da primeira parte – mostrou-se uma equipa mais capaz de controlar a partida com bola –, mas, logo a abrir a segunda, Mascherano deu uma ajudinha à Nigéria. Cometeu penálti, puxando um adversário (dá a ideia de que nem haveria necessidade), num canto, e Moses converteu o penálti com calma e classe.
Até ao final, algumas oportunidades de golo para a Nigéria, com o desacerto africano e o guarda-redes Armani a tratarem de manter viva a Argentina até ao final. Ainda assim, o desespero argentino traduziu-se apenas em lances atabalhoados e incapacidade de conseguir boas situações de finalização.
Aos 86 minutos, veio o milagre. Marcos Rojo, ex-jogador do Sporting, surgiu no centro da área e finalizou à ponta de lança. Sampaoli louco, argentinos em lágrimas e seleção albiceleste nos oitavos-de-final.
Onze da Argentina: Armani; Mercado, Otamendi, Rojo, Tagliafico; Mascherano, Banega, Enzo Pérez; Messi, Di Maria e Higuain.
Onze da Nigéria: Uzoho; Balogun, Ekong, Omeruo; Moses, Etebo, Mikel, Ndidi, Idowu; Musa e Iheanacho.

Penálti não chegou

Em Rostov, a Croácia, tal como tinha prometido o selecionador, veio com poupanças: apenas Modric e Perisic se mantiveram no onze. As poupanças foram também evidentes no futebol apresentado. A Croácia, sem a obrigação de vencer, acabou por começar a partida com bastante posse de bola, mas foi amolecendo, permitindo, a partir dos 15/20 minutos, algumas oportunidades de golo à Islândia, nomeadamente o remate de Gunnarson, já perto do intervalo, para uma grande defesa de Kalinic.
Na segunda parte, o médio defensivo Badelj avisou aos 52 minutos e, aos 53, fez o que tinha prometido: bola perdida na área da Islândia e o médio surgiu na área a finalizar de primeira.
Pouco depois, Ingason tentou imitar o croata: avisou aos 55 minutos (resolvido com uma boa defesa de Kalinic) e, aos 56’, tentou o que tinha prometido, mas o cabeceamento bateu na trave.
Aos 74 minutos, Mateo Lahoz assinalou penálti por mão de Lovren e Sigurdsson converteu, enganando Kalinic. A Islândia estava a um golo do apuramento, mas Perisic tratou de garantir que apenas uma seleção europeia passaria neste grupo, dando a vitória aos balcânicos, aos 90 minutos.
Onze da Islândia: Halldorsson; Saevarsson, Ingason, R. Sigurdsson, Magnusson; Gunnarsson, Hallfredsson, G. Sigurdsson; Gudmunsson, Bjarnasson e Finnbogasson.
Onze do Croácia: Kalinic; Jedvaj, Corluka, Caleta-Car, Pivaric; Badelj, Modric, Kovacic; Pjaca, Perisic e Kramaric.

Resultados da 3ª jornada - Grupo D
Nigéria-Argentina, 1-2
Islândia-Croácia, 1-2

Classificação
1.º Croácia, 7 pontos/3 jogos
2.º Argentina, 4/3
3.º Nigéria, 3/3
4.º Islândia, 1/3


Fonte:Bancada

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