Arrancou no sábado, 3 de Novembro, nos courts do Jardim Tunduro, na cidade de Maputo, a oitava edição do Standard Bank Open, a maior prova de ténis e a única competição internacional da modalidade organizada no País, pontuável no ranking internacional da Associação dos Tenistas Profissionais (ATP).
Com um “prize money” global de 30 mil dólares norte-americanos (cerca de dois milhões de meticais), o Standard Bank Open é uma prova calendarizada no plano de actividades da Federação Moçambicana de Ténis (FMT) e conta com a presença de 64 atletas, maior parte dos quais provenientes de 18 países e com uma pontuação assinalável no ranking mundial.
A prova, que termina no próximo dia 17 e que visa massificar a prática do ténis no País, compreende dois torneios masculinos da modalidade (Future I e II), em singulares e pares, chancelados pela Federação Internacional de Ténis (ITF).
Para além dos dois torneios (Future I e II), o Standard Bank Open integra o campeonato nacional, que abarca provas em singulares homens e senhoras, pares homens e ainda as categorias de júniores sub-14 rapazes e meninas, sub-18 rapazes e meninas, veteranos com mais de 35 anos, veteranos com mais de 45 e pares veteranos.
Para o director de Marketing e Comunicação do Standard Bank, Alfredo Mucavela, a presença de atletas estrangeiros, associada ao facto de a prova ser pontuável para o ranking da ATP, constitui uma oportunidade para os jogadores moçambicanos colherem experiência e ganharem rodagem que lhes permita disputar competições internacionais.
“Termos atletas de 18 países e bem posicionados a nível mundial significa a abertura de uma janela para os nossos praticantes do ténis poderem partilhar este momento com jogadores experientes e profissionais”, considerou Alfredo Mucavela, que também se referiu às vantagens da realização desta prova em Moçambique, em particular na área do turismo.
“Mais do que organizar uma prova de ténis, estamos a participar num movimento em prol do turismo. Estes praticantes internacionais, para além de jogar, vão experimentar coisas típicas do nosso País e, quiçá, trazer outras pessoas para a prática do ténis, por exemplo”, realçou o director de Marketing e Comunicação do Standard Bank.
Por seu turno, o presidente da FMT, Valige Tauabo, considerou que o Standard Bank Open afigura-se como um espaço de aprendizagem e troca de experiência, do qual os atletas nacionais devem tirar o máximo proveito. “Temos uma miscelânea de atletas nacionais e estrangeiros, sendo que os nacionais, em particular, estão a dar os primeiros passos de um jogador profissional e esperamos que obtenham pontuação para figurar no ranking da ATP”, disse Valige Tauabo, para quem esta prova vai, em grande medida, ajudar os nossos atletas, “dado que muitos não conseguem participar em eventos internacionais e, por via disso, ganhar rotação”.
Importa realçar que o primeiro Future conta com a participação de seis atletas moçambicanos, sendo que três deles, nomeadamente Jaime Sigaúque, Bruno Figueiredo e Jossefa Simão, entram no quadro principal de forma directa. Os restantes três (Armando Sigaúque, Badru Rosa e Miguel Gonçalves) terão de passar pela prova de qualificação para poderem fazer parte do quadro principal.
Fonte: Jornal A Verdade, Moçambique
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