Depois de detetada legionella no IPO de Lisboa, o presidente do instituto, João Oliveira, em declarações à imprensa esta quarta-feira, 20 de fevereiro, garantiu que não há "não há qualquer risco" para as pessoas que estão internadas ou frequentam o IPO.
A TVI noticiou esta quarta-feira, 20 de fevereiro, que a bactéria responsável pela doença dos legionários foi detetada no IPO de Lisboa, informação posteriormente confirmada pelo presidente do Instituto Português de Oncologia de Lisboa Francisco Gentil, João Oliveira.
Nos esclarecimentos prestados à imprensa esta manhã, o presidente do IPO de Lisboa garantiu que "não há qualquer risco" para as pessoas que estão internadas ou que frequentam o IPO.
O responsável informou que a bactéria foi detetada na semana passada, durante "uma análise de rotina" em dois locais que estão a ser alvo de "obras de fundo".
Na sequência da detecção foram tomadas medidas, nomeadamente a "colocação de filtros nos duches e locais onde pode haver risco". O presidente do instituto adiantou ainda que não foi necessário evacuar nenhum dos serviços do IPO, tendo-se apenas "fechado a água quente transitoriamente até à colocação de filtros". "O hospital já está reaberto", disse.
João Oliveira salientou que não há registo de infetados e que "nem sequer há suspeitas" disto mesmo.
A bactéria ‘legionella’ é responsável pela doença dos legionários, uma forma de pneumonia grave que se inicia habitualmente com tosse seca, febre, arrepios, dor de cabeça, dores musculares e dificuldade respiratória, podendo também surgir dor abdominal e diarreia.
A incubação da doença tem um período de cinco a seis dias depois da infeção, podendo ir até dez dias.
A infeção pode ser contraída por via aérea (respiratória), através da inalação de gotículas de água ou por aspiração de água contaminada. Apesar de grave, a infeção tem tratamento efetivo.
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