O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, considera que o setor social não pode ser esquecido na revisão da Lei de Bases da Saúde.
Intervindo na sessão de encerramento do XXIII Congresso Nacional das Misericórdias Portuguesas, em Albufeira, o Chefe de Estado sublinhou que, num país envelhecido, vai ser preciso ter condições de acolhimento de uma população idosa cada vez mais numerosa, em que os hospitais públicos e o setor privado não vão servir para isso na maioria dos casos, pelo que o setor social assume aí um papel “insubstituível”.
A União das Mutualidades Portuguesas, que esteve representada no evento, saúda esta posição do Presidente da República, com a qual “concorda inteiramente e que vai defender nos locais próprios”.
“As Mutualidades foram, durante muitos anos, até à criação do Serviço Nacional de Saúde e da Segurança Social, a única resposta que os Portugueses dispunham nas áreas da saúde e da proteção social. Desempenharam e desempenham um papel relevantíssimo e o Estado não pode ignorar um Movimento com esta história e remetê-lo para um plano meramente residual”, sublinha o Presidente do Conselho de Administração da União das Mutualidades Portuguesas, Luís Alberto Silva.
Foto: Presidência da República Portuguesa
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