Decorreu no edifício da Resinagem, no passado sábado, dia 13 de abril, o encontro subordinado ao tema “Abril...Jogos Tradicionais!”, no qual se abordou a temática dos Jogos Tradicionais e a sua estreita ligação ao associativismo e ao 25 de Abril, após o qual o movimento associativo ganhou uma assinalável expressão.
Neste encontro apoiado pela autarquia, e organizado pela ACAMG da Marinha Grande, representada pelo seu presidente, Carlos Franco, estiveram como oradores convidados: Ana Canhoto, licenciada em antropologia e consultora da Confederação Portuguesa das Coletividades de Cultura, Recreio e Desporto; Augusto Figueiredo, secretário-geral da Federação Portuguesa de Jogos Tradicionais, e João Alexandre, presidente da Federação Portuguesa de Jogos Tradicionais e representante de Portugal no projeto internacional da TAFISA-Recall (Games of the Past – Sports for Today).
Os Jogos Tradicionais promovem a cooperação, a entreajuda e o respeito pela diferença. São um instrumento de inclusão social que contribui também para preservar a história e a memória.
Para Ana Canhoto “ os jogos tradicionais são jogos de liberdade! São um elemento do nosso sistema democrático e, com eles, a tradição e a cultura reinventam-se”.
Ao nível do associativismo, Augusto Figueiredo destacou as mais de 30 mil associações que existem no país, sendo que ainda hoje, segundo afirmou “existem cerca de quatro coletividades a nascer por dia”.
Na sua intervenção, João Alexandre, aludiu ao facto de em Portugal já serem ministrados cursos na área dos Jogos Tradicionais, havendo a necessidade de formar animadores. Deixou o desafio à vereadora da educação e cultura, Célia Guerra, presente neste encontro, para a Marinha Grande vir a ter um papel pioneiro na divulgação e promoção dos Jogos tradicionais nas escolas.
Para Célia Guerra, que considerou este desafio muito interessante, “É sempre uma honra participar nestas iniciativas que demonstram o dinamismo associativo do nosso Concelho. Tão importante quanto a ação das autarquias na dinamização dos territórios, é a iniciativa das instituições e associações locais”.
Para a vereadora “esta conversa sobre a ligação dos jogos tradicionais ao associativismo e a sua ligação ao pós 25 de Abril, ajuda-nos a redescobrir o que nos fez felizes na nossa infância, e que é preciso recuperar, não só para as novas gerações, mas também para nós próprios”.
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